Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Currículo político de Garotinho
Para refrescar a memória 2: currículo político sintético de Garotinho, extraído da Wikipedia:
Foi prefeito de Campos — o maior município do norte fluminense — por duas vezes: 1989–1992 e 1997–1998 (abandonou o cargo em 1998 para se candidatar a governador). Na ocasião, a recém-descoberta riqueza petrolífera da Bacia de Campos e o apoio político de Leonel Brizola, de quem foi Secretário de Estado de Agricultura, lhe alavancaram a carreira política.
Em 1994, concorreu ao governo estadual do Rio de Janeiro, sendo o segundo candidato mais votado (o eleito, na ocasião, foi o ex-prefeito da capital Marcello Alencar). Quatro anos depois, concorreu novamente e, com uma ampla coalizão de partidos de esquerda (incluindo PDT, PT, PSB e PC do B), foi eleito.
Seu governo foi marcado por polêmicas principalmente no campo da segurança pública e da assistência social. Segundo o jornalista Jânio de Freitas da Folha de São Paulo, no dia 3 de abril de 2005, não houve na história dos governos do Rio de Janeiro quem tivesse mais investido recursos em segurança que os governos Garotinho e Rosinha.
No seu governo foi inaugurada a estação Siqueira Campos da Linha 1 do Metrô do Rio de Janeiro e no de sua esposa Rosinha a estação de Cantagalo.
Deixou o PDT em 2000, por divergências com Brizola (principalmente sobre as eleições municipais daquele ano), passando para o PSB. Por este partido, concorreu à presidência da República em 2002 e lançou a candidatura de sua esposa Rosinha Matheus à própria sucessão, no mesmo ano. Perdeu a presidência (sendo o terceiro mais votado, com 15 milhões de votos), mas Rosinha foi eleita no primeiro turno.
Em 2003, mudou novamente de partido, ingressando no PMDB. Assumiu, de 2003 a 2004, o cargo de secretário estadual de Segurança.
Em 2006, exerce o cargo de secretário estadual de Governo do Rio de Janeiro e é presidente do PMDB no estado. Garotinho foi escolhido no dia 19 de Março como candidato do PMDB à presidência da República por meio de uma consulta aprovada pela Direção do Partido, apesar da polêmica judicial sobre sua realização. Porém, com a decisão do TSE em favor da verticalização das coligações partidárias, o partido optou por não lançar candidato à Presidência e se aliar ao candidato a presidente Lula.
Em 29 de maio de 2008, o ex-chefe de polícia de seu governo, o deputado Álvaro Lins, foi preso pela Polícia Federal em seu apartamento, tendo o MPF pedido o indiciamento de Garotinho por formação de quadrilha armada. Essa denúncia ainda não foi examinada pelo Judiciário e estranhada pelo jornalista Jânio de Freitas da Folha de São Paulo, citado pelo colunista político Sebastião Nery, questionando a acusação do procurador como precipitada e movida por injunção política num caso criminal, caso não tenha provas.
A propósito, foi a Folha de São Paulo que reconheceu no dia 03 de abril de 2005, em artigo também do jornalista Jânio de Freitas, como um dos fatos mais positivos a ação do ex-governador de expulsar mais de 1.000 policiais envolvidos com o crime, a despeito de reações corporativas.
O governador Garotinho realizou feitos administrativos importantes, como por exemplo, o de ter dado, através de lei que propôs à ALERJ, autonomia de gestão das verbas do Poder Judiciário, fato inédito no Brasil e que mereceu reconhecimento público do presidente do Tribunal e Desembargador Miguel Pachá em matéria na Isto É, em 11/01/2003.
Uma das obras do ex-governador considerada mais importante foi a Delegacia Legal que foi indicada pela ONU para o prêmio em Dubai de Boas Práticas e elogiada pelo Assessor da ONU para direitos humanos, Mr. Nigel Rodley, em 2001, como um modelo a ser imitado. Ainda em 2008 sua esposa e ex-governadora Rosinha Garotinho foi eleita prefeita de Campos dos Goytacazes, e sua filha Clarissa Garotinho, foi eleita vereadora na cidade do Rio.
Em junho de 2009 Garotinho deixa o PMDB por divergências com o governador Sérgio Cabral Filho e opta pelo PR, assumindo a presidência regional desta legenda.
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