Difícil compreender estudantes e professores da UENF que são contra os restaurantes populares criados por Garotinho, nos quais a refeição custa R$ 1,00 (preço simbólico) e lutam pelo bandejão para eles próprios se beneficiarem de comida subsidiada.
Os alunos recebem uma educação de qualidade gratuitamente, assim como ajuda de custo. Os professores nunca dizem quanto recebem mensalmente (salários e gratificações) e pedem aumento. Aumento sobre quanto? Nossos jornalistas (e os jornalistas da UENF) fazem matéria sobre os "baixos salários" e a "necessidade de reajuste", mas não publicam quanto recebem os professores.
Há um ditado popular que diz que "pimenta nos olhos dos outros é refresco". No caso, acusam os governos de Rosinha e Garotinho de serem "populistas" (termo cunhado para governos de países pobres ou "emergentes" que têm uma política que favorecem os mais pobres), porque beneficia os mais necessitados com casas, restaurantes e farmácias populares, passagem subvencionada, mas exigem os mesmos benefícios e não admitem que, para servi-los, esses benefícios são ações "populistas".
Enfim, constatamos uma inversão de valores. Aliás, nossos educandos não têm muita noção de "valores", porque não sabem muito bem o que são "juízos", muito menos o que seja "ética". E nossos professores? Bem, estes estão preocupados com os salários. No caso dos professores da rede estadual, que recebem R$ 1 mil mensalmente (salário inicial por 16 horas semanais), sugiro que peçam demissão; quanto aos professores da UENF, que recebem R$ 12 mil mensais (?) por 40 horas semanais (?) o que posso sugerir?
E os alunos protestantes? Bem, estes devem buscar uma universidade privada.
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