A prefeita Rosinha Garotinho, em foto de Oguianne Sardinha, quando discursava em prol dos nossos royalties e em defesa da Constituição. Ela, que começou a luta contra as leis que objetivavam retirar os royalties de Campos, da região e do Estado, já dizia, em 2009, que a tendência era a união dos Estados contra o Rio e o Espírito Santo e que o imbróglio terminaria no Supremo Tribunal Federal. Infelizmente, tinha razão.
Para os que torcem pela perda dos royalties, é bom lembrar que os governantes, na perdem. Os que têm seus empregos seguros, nada perdem diretamente. Mas o povo mais pobre perde muito. A cidade perde muito. As pessoas reclamam (nos últimos anos, culpa-se os governos por tudo), mas quem anda na periferia da cidade sabe dos investimentos feitos com os recursos dos royalties: creches, escolas, postos de saúde, casas, bairros inteiros infra-estruturados, sem falar nos programas sociais que beneficiam diretamente os mais carentes.
Mesmo a parte central da cidade as mudanças têm sido muitas. Graças aos royalties e sua aplicação em obras. Se antes do governo Rosinha o dinheiro escorria pelo ralo, o que foi constatado pelos tribunais, grande parcela da população teve culpa, ao silenciar-se, contentando-se com favores, enquanto a cidade ficava largada. Nos últimos anos, por mais que se faça oposição ao nosso grupo político, não há como não reconhecer o salto qualitativo que tivemos. E tudo graças aos recursos dos royalties.
Num dia como hoje, parte ponderável da cidade apenas assistiu de longe o ato realizado na Câmara e na Praça São Salvador, quando todos deveriam estar engajados nessa luta pelo que é nosso por direito. Infelizmente, é difícil para a maioria enxergar o óbvio. De qualquer maneira, cerca de 30 mil pessoas, um número considerável, estava presente ao ato. Situação e oposição num mesmo palanque, juntamente com sindicatos e entidades representativas da sociedade. Que o STF faça justiça. Faça com que a Constituição seja respeitada. É o que todas as pessoas de bem dessa terra desejam.
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