Protesto em Copacabana: foto do Jornal do Brasil
Não fiz, até agora, nenhum comentário sobre a negociata que culminou com a indicação do deputado Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara dos Deputados. Esse cara é "pastor" protestante, conhecido por sua intolerância religiosa, sua arrogância (comum quando trata-se de seitas) e que está sendo processado por estelionato (comum nos "pastores" das seitas).
Agora, com tantos protestos pelo Brasil e até no exterior, resolvi registrar o fato. Sei que esse cara vai cair, mas manterá seu mandato de deputado federal. Outro, que assumir o seu lugar, pensa o mesmo, porém, não vai usar da sua sinceridade. Ao contrário, vai usar de um discurso que não acredita, para que a ira das "minorias", não recaia sobre ele. Porém, se é da mesma seita (protestante), certamente pensa o mesmo que ele.
Hoje, algumas centenas de pessoas protestaram contra o Marco Feliciano em Copacabana. O protesto ocorreu, segundo o JB, em mais 26 cidades, incluindo Buenos Aires, Paris e São Francisco (EUA). Um vídeo circulando na internet mostra o pastor dizendo: "doou o cartão mas não doou a senha. Aí não vale. Depois, vai pedir um milagre para Deus e Deus não vai dar. E vai falar que Deus é ruim." Mas é só ele que age assim? Não. Os "pastores" de certas seitas protestantes aplicam esses golpes todos os dias.
Em Salvador, Bahia, ao som da banda Olodum, foi realizado ontem um ato público contra Feliciano. "Este
deputado não representa a família brasileira e baiana, formada por negros,
mestiços, brancos, religiosos e ateus. Queremos uma pessoa que tenha um
discurso para o futuro do nosso País e que não pregue o ódio, o racismo e a
homofobia", ressaltou o presidente do Grupo Gay da Bahia, Luiz Mott.
O problema é que o cara foi eleito, assim como tantos outros que pensam da mesma maneira que ele. Mas assim é a democracia...
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