(Fotos: Oguiane Sardinha)
A prefeita estava muito feliz
e Garotinho, ídem, lembrando o passado.
Pudim falou um pouco sobre a história do prédio
adquirido pela Câmara em 1870
Dr. Chicão agradeceu a Rosinha e Garotinho por tudo
que eles fizeram e fazem pelo povo de Campos
Rosinha começa e Gamboa canta "Uma nota de cem"
A inauguração contou com grande público
que emocionou-se com as lembranças de Rosinha
e com a beleza e imponência do Solar que abrigará o Museu
Foi com muita alegria e com certa dose de saudosismo que a prefeita Rosinha Garotinho inaugurou a completa restauração do Solar do Visconde de Araruama, futuro Museu de Campos que, segundo o deputado Garotinho, será ultramoderno, interativo, seguindo as normas atualíssimas da museologia mundial.
O ex-deputado federal e atual secretário de Governo, Geraldo Pudim, abriu a cerimônia, dizendo que estava de terno e gravata, vestido a caráter, para reverenciar o que, para ele, é o prédio mais importante de Campos, porque ele simboliza a história política do município. Foi o único a falar sobre a importância histórica do edifício, dizendo que "foi adquirido pela Câmara de Vereadores em 1870 que ali ficou instalada até 1979".
Também foi este prédio prédio que abrigou o primeiro prefeito de Campos, Rodrigues Peixoto, nomeado em 1904, disse Pudim, emocionado e agradecido, como cidadão, à prefeita Rosinha por tê-lo restaurado.
A seguir falou o secretário de Cultura, Orávio de Campos, depois, o deputado Garotinho, ex-prefeito de Campos por duas vezes, governador e deputado federal. Garotinho lembrou da luta para a construção do Trianon, desde o início dos embates com o Bradesco, que a muito custo, doou um milhão de dólares para as obras, que iniciadas em seu primeiro governo, foram paralisadas na gestão de Sérgio Mendes e terminadas na sua segunda gestão, em 1997/1998.
"Não terminei o Trianon, porque saí para concorrer ao Governo do Estado. Mas agora Rosinha está concluindo as obras e o projeto original", acrescentou Garotinho, agradecendo à prefeita por isso e, também, por estar dando à cultura de Campos o que o município merece, "por sua importância histórica, cultural e, como deputado, farei o possível para que muitos museus sejam instalados - do açúcar, das lutas dos escravos pela abolição, da República, do petróleo - e que nosso povo possa conhecer sua rica história".
O vice. Dr. Chicão, disse de sua satisfação de estar junto "a esse grupo olitico que muito fez e está fazendo por Campos", mas agradeceu a Deus por ter começado "por cima", na política, na condição de vice-prefeito. Disse que sente orgulho de estar ali naquele momento, inaugurando mais uma importante obra para servir à população de Campos.
Rosinha lembrou de sua infância na Barão do Amazonas, das canelas arranhadas por andar em carrinho de rolemã, do quintal de sua casa, que era a Praça São Salvador, "desfigurada depois". Lembrou que, como artista de teatro, dirigente da Associação Regional de Teatro, apresentou muitas peças naquela praça, colando poesias de cordel feitas por Garotinho, no Calçadão. Enalteceu a figura do poeta Osório Peixoto e de Geraldo Gamboa, com quem atuou no teatro.
Sua alegria e as curtas histórias de seu passado contagiaram a todos presentes, muitos dos quais participantes de syua época de adolescente e atriz, como Maria Helena Gomes, Avelino Ferreira, Orávio de Campos, João Vicente, Geraldo Gamboa e o próprio Garotinho que, nessa época, enamorou-se dela e casou-se logo depois, em 1981.
Ao final, lembrou da música "Uma nota de cem" de Geraldo Gamboa, cantou um pequeno verso e Gamboa complementou, agradecendo à prefeita por ter proporcionado a feitura do CD, organizado por Lene Moraes, contendo músicas dele, de Jorge da Paz Almeida e Manoel Tancredo. Rosinha aproveitou que Ganmboa estava com alguns CDs e pediu que entregasse um ao tetra-neto do Visconde de Araruama que estava na cerimônia e outro ao Rodrigo, dono da empresa que fez a restauração, "tendo executado um ótimo trabalho".
Finalmente, convidou o público para conhecer o Museu. "A entrada será em grupos e todos devem usar pantufas, porque não se pode estragar o piso do Museu e nada pior para o piso que salto alto das mulheres. É pior que os sapatos dos homens", brincou.
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