Geraldo Pudim, Secretário de Governo
Estive reunido ontem com Rodolfo, presidente da Colônia de Pesca do Farol, com Marcelo, especialista em pesca, o subsecretário de Cultura, Avelino Ferreira, e Alcimar Ferreira na secretaria de Governo para abordar o tema pesca.
O encontro foi bastante produtivo, já que Rodolfo trouxe algumas demandas em relação à pesca e Marcelo nos esclareceu alguns pontos, podendo dessa forma entender melhor a situação da pesca no município. Ao final da conversa, me coloquei à disposição para ajudar no que for preciso a atividade pesqueira, inclusive pedindo para que a questão seja mais aprofundada, para que assim possamos discuti-la e incluí-la no Plano Diretor.
A atividade pesqueira é extremamente importante e por isso Campos está com novos olhares para a pesca.
(Do blog do Pudim)
Milhares de pessoas estão envolvidas na atividade pesqueira de Campos, que é uma das maiores do Estado, até porque tem a maior bacia hidográfica e mais diversificada, com a água salgada, do mar, água doce do rio Paraíba do Sul, rio Muriaé e rio Itabapoana e, ainda, as águas que descem da serra dio Imbé, com os rios Urubu e Imbé e, na sequência, o rio Ururaí. Tem também as águas das lagoas Feia, de Cima, Campelo, Limpa, do Sapo e muitas outras formadas pelos canais da Baixada. Poucos municípios brasileiros têm uma bacia hidrográfica tão diversificada.
No caso específico da pesca no mar e a que, economicamente, é mais significativa, esão contabilizados pela Colôna Z-19 320 pescadores que atuam em cerca de 140 barcos. Cada barco consegue 220 quilos/dia, durante 17 dias no mês. Extraindo os meses do defeso, multiplica-se esse número por 9 e chega-se a um total de 33.600 quilos por embarcação/ano. Multiplicando esse total por 140 barcos, chega-se a um total aproximado de 4,8 milhões de quilos de pescado por ano.
Não há estimativa, por falta de controle, da pesca em água doce. Porém, a atividade pesqueira envolve centenas de pessoas diretamente ligadas à atividade, tanto para a limpeza do camarão quanto dos peixes. E são milhares de pessoas envolvidas na comercialização e venda do pescado, pois, além do Farol, há o pescado oriundo do Paraíba, Lagoa de Cima Lagoa Feia, Lagoa do Campelo, Coroa Grande, Parque Prazeres, Ururaí e Carvão.
O que o secretário de Governo pretende é dar consistência à pesca (ele, que, como deputado, foi um dos responsáveis pela criação do Ministério da Pesca, atividade que, hoje, é considerada pelo Governo Federal como de grande importância economicamente) do município, como atividade importante na esfera econômica e que sofre e vai sofrer muito com os impactos ambientais dos complexos industriais que estão sendo instalados na orla marítima.
Com isso, ganha o município, a região, os pescadores e todos os envolvidos com o pescado. E, a partir do controle e monitoramento da comercialização do pescado, melhorar as condições de vida dos pescadores e suas famílias. Vender o camarão a R$ 1,30 o quilo e, algumas vezes, um pouco ais, chegando a R$ 1,70 mas, também, a menos de R$ 1,00, para os compradores de Santa Catarina, principalmente, é uma situação que não pode continuar e Geraldo Pudim, que já fez muito pelos pescadores na condição de deputado, vai atuar no sentido de valorizar a atividade e toda a cadeia produtiva.
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