A romancista ucraniana Clarice Lispector é relembrada neste sábado (10) com diferentes atos em sete cidades do Brasil, na primeira edição da chamada Hora de Clarice, que pretende fazer de todo 10 de dezembro um dia de homenagem à autora de A Paixão Segundo G.H.
Além de ser uma das autoras mais conhecidas e lidas do Brasil, Clarice, que desembarcou em Recife aos 2 anos de idade junto com seus pais, é considerada como uma das romancistas mais relevantes da língua portuguesa e sua obra foi traduzida a vários idiomas.
Clarice Lispector, nascida Haia Pinkhasovna Lispector em Tchetchelnik, Ucrânia, a 10 de dezembro de 1920 e falecida no Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1977) é considerada uma das maiores escritoras brasileiras (naturalizou-se). Sua família chegou a Maceió em março de 1922, sendo recebida por Zaina, irmã de Mania, sua mãe, e por seu marido e primo José Rabin.
Por iniciativa de seu pai todos mudaram de nome, exceto Tânia, sua irmã. O pai, Pinkouss, passou a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia, sua irmã, Elisa; e Haia, por fim, Clarice. Pedro passou a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante. Com dificuldades de relacionamento com Rabin e sua família, Pedro decide mudar-se para Recife, então a cidade mais importante do Nordeste.
Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade do Recife, onde passou parte da infância no bairro de Boa Vista. Estudou no Ginásio Pernambucano de 1932 a 1934. Falava vários idiomas, entre eles o francês e o inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche. Aos 15 anos, seis anos após perder sua mãe, mudou-se, com seu pai, para o Rio de Janeiro, onde viveu o resto de sua vida.
Frase de Clarisse em seu livro erto do Coração Selvagem: "Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."
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