Certa vez tentaram demonstrar que havia incoerência nas ações de Garotinho, porque ele mudara de partido, à época, por três vezes. Garotinho respondeu que mudava de partido, mas não mudava de lado e que, em suma, estaria sempre com a população, defendendo o direito da população e norteando sua luta pelo Estado de Direito, contra o lucro absurdo dos bancos e a favor de uma justa distribuição de renda.
O tempo mostrou que os partidos políticos, sem uma reforma política, já não representavam os anseios da sociedade. Passaram a ser negociados e a política virou um negócio. Então, nos unimos em torno dele, Garotinho, não mais enquanto partido, mas sim, enquanto grupo. Passamos a chamar de "nosso grupo político", defendendo o que defendíamos no partido. Mantivemos nossa coerência. Nosso discurso e nossa ação não mudaram em nada.
Agora, nesse episódio do transporte público em Campos, a sabotagem, provada pelo Ministério Público, com o conluio entre patrões e empregados, foi comprovado, mais uma vez, de que lado nosso grupo político está, "doa a quem doer", como costuma dizer o Garotinho. Tendo razão, nada tememos. A prefeita Rosinha Garotinho não titubeou e tomou as medidas que tomou em nome do Estado de Direito, em prol da população.
Não se trata apenas da legalidade, que é importante para um Estado de Direito, mas desde que a lei não fira o direito do ser humano, do cidadão. Não basta, portanto, que seja legal. Tem que ser justo. Senão, teríamos que considerar justa a escravidão negra, por exemplo. Mas Rosinha sempre agiu amparada na lei. Em verdade, como ente público, sempre cumpriu a lei, sempre agiu com base na lei.
Alguns blogueiros frustrados atacam a prefeita, permitem comentários, quase sempre anônimos (com nomes fictícios), na tentativa de angariar adeptos ou firmar posição sobre ponto de vista preconceituoso, de interesses de grupos que perderam benesses quando Rosinha ganhou a eleição em 2008, enfim, de interesses que nada têm a ver com o público, com o povo.
Eu disse e repito: a tentativa de emparedamento do governo Rosinha tem um alvo: Garotinho. Claro que adiar mais ainda o processo licitatório do transporte é um dos motivos, mas criar fatos que possam ganhar manchetes negativas para Garotinho no Rio de Janeiro é o motivo político. Rosinha detectou figuras estranhas no movimento dos rodoviários que manifestaram-se contra a prefeita sem nenhuma razão, sem solidez argumentativa.
Mas Garotinho e Rosinha já deram mostra de coragem dos que não devem e, portanto, nada temem. E de sabedoria, ao conduzir o processo que, em suma, objetiva servir a população dentro da lei, da ordem necessária ao bom andamento da Coisa Pública. Por isso mesmo o Ministério Público, o Ministério do Trabalho, as polícias Militar e Civil e o Judiciário atuaram em comum acordo com o poder concedente. O promotor Marcelo Lessa provou o conluio entre empregados e patrões para emparedar o governo. Não há necessidade de dizer mais nada.
Sinto-me orgulhoso de fazer parte desse grupo político, cuja liderança maior é Garotinho. Temos figuras públicas que não negociam com os interesses do povo e já demonstraram isso em diversas ocasiões. Vou citar duas, além de Rosinha, sabendo que, de certa maneira, estou sendo injusto, pois são muitas: Geraldo Pudim e Edson Batista, com os quais convivo há mais de três décadas.
No desespero, a oposição busca freneticamente alguma coisa que possa macular a administração de Rosinha. Não tem proposta alguma melhor que a nossa e o que fazem é criticar, sem nenhuma fundamentação razoável. Usam blogueiros e falsos líderes para criar fatos aqui e ali. Quando há o embate, usam de falácias. Sugiro sempre que antes de criticar, comparem as estatísticas, em qualquer área, entre o governo Rosinha e os anteriores. Com dados nas mãos, vamos ao debate político. o resto é esperneio.
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