Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







domingo, 29 de janeiro de 2012

Garrincha e Pelé num bar em Copacabana

Sou flamenguista. Mas meu maior ídolo no futebol é do Botafogo: Garrincha. E, claro, admirador de Pelé (registre-se que refifo-me ao futebol). Os dois são exemplos de atletas que surgiram da várzea, dos campinhos de pelada. Negros e pobres, numa época em que a discriminação era inifinitamente maior que hoje. Acho aé que as elites brasileiras,em grande parte, invejavam os americanos do norte, porque lá o racismo era declarado, legalizado.

Porém, o futebol é o esporte coletivo mais democrático que existe. Por isso, Garrincha e Pelé, nas duras décadas de 1950 e 1960, chegaram ao auge e com uma caracyerística própria dos deuses do futebol: eram queridos mesmo pelos adversários. E jogavam. Jogavam muito. Jogavam bonito. Havia prazer no drible. Hoje ainda há, é claro. Vide três negros do momento: Ronaldinho, Robinho e Neymar. Mas até a mídia critica quando o drible é humilhante. E, quando um zagueiro bate ao ser humilhado, a culpa é do craque. Infelizmente.

Garrincha e Pelé, todavia, dispensam comentários. Então, vou dizer apenas que não conhecia a foto aí em cima. Para mim, foi uma bela surpresa encontrá-la afixada na parede de um bar em Copacabana. Tratei de registrar em minha Canon e, agora, posto aqui. Quem acompanhou a carreira dos dois, quero crer, conhece bem a foto. Mas eu, não. E como muita gente nmão deve conhecê-la, está aí para ser vista, reproduzida e admirada. Garrincha e Pelé, com as respectivas camisas 7 e 10, do Botafogo e Santos.  

Um comentário:

Wesley Machado disse...

Avelino não vi nenhum dos dois jogar, mas pelos vídeos que vi pude perceber que Garrincha era um jogador mais habilidoso - driblador, adepto do futebol arte - enquanto Pelé era mais objetivo - tinha uma potência no chute e fazia muitos gols. Esta foto eu não conhecia. Importante registro.