Chegando a 11 metros (mais exatamente 10,87m,) o Paraíba começa a causar danos às famílias ribeirinhas e a Prefeitura, tendo Rosinha no comando das ações gerais e a Defesa Civil atuando na retirada das famílias do Matadouro e a EMUT disponibilizando ônibus para a travessia dos moradores de Guarus que utilizam regularmente a Ponte Barcelos Martins. Isso porque a Barcelos Martins, assim como a Ponte da Lapa, estão interdiadas.
Àqueles que reclamam de tudo e, agora, da cheia do rio, que torna-o bonito, caudaloso, imponente, eu digo que ninguém reclama das margens que comprimem o rio, nem dos moradores que insistem em continuar em sua orla nas partes mais baixas. Sei da necessidade dessas famílias, mas muitos resistem a qualquer tentativa de retirada permanente. É o caso da Coroa, Ilha do Cunha e Matadouro.
Mais tarde vou postar algumas fotos do Paraíba que conheci quando criança, antes da retirada de suas águas para o Guandu (cerca de 40%) para abastecer um Rio de Janeiro crescente demograficamente, em 1968. Um Paraíba que ensejou versos e poemas que ficaram na nossa história. No momento, estou com minha esposa e filhas apreciando a beleza do nosso Paraíba que encanta e causa temor ao mesmo tempo. É magnifico!
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