Deputado Alexandre Molon diz que Eduardo Paes e Cabral distanciaram-se de povo
A aliança entre o DEM e o PR no Rio, para as eleições municipais, com Rodrigo Maia e Clarissa Garotinho, está provocando um acirramento entre a cúpula e a base do PT. A cúpula quer a aliança com o PMDB e a base quer a ruptura, sob a justificativa de que Sérgio Cabral e Eduardo Paes afastaram-se do povo e querem ensovacar o PT.
Alexandre Molon disse ao Jornal do Brasil que "não faz sentido apoiar esse governo. Toda a nossa base é contrária à aliança, que significa nosso divórcio dos movimentos sociais que sempre apoiaram o PT. A posição da cúpula é minoritária, é uma visão equivocada de baixa política. Estamos perdendo apoio e vamos pagar caro por trilharmos esse caminho" condenou o parlamentar.
Além do distanciamento dos movimentos sociais, a própria maneira como o PMDB tem conduzido a relação dos partidos é alvo de críticas de Molon. Defensor de um candidatura própria do PT à prefeitura, ele nega com veemência que pretenda concorrer ao pleito.
"A postura que o PMDB do Rio tem evidenciado é a de que o partido que fazer o PT de burro de carga. Querem nos transformar numa força auxiliar, num subalterno", aponta o deputado. "Com a aproximação das eleições, a postura intransigente do PMDB vai se tornar mais explícita, o que talvez permita uma ruptura. Temos bons nomes para concorrer à prefeitura do Rio, falta de candidatos não é o problema. Eu, no entanto, não serei candidato. Quero cumprir ou meu mandato de deputado federal até o fim".
Assim como Alessandro Molon, Marcelo Freixo critica o distancimento da administradação em relação à população. "As pessoas mais humildes que foram abandonadas, deixadas de lado pelo governo. O prefeito gastou R$ 150 milhões em publicidade e não sai dos 38% de ótimo e bom. O principal defeito dele é um governo sem marca própria, sem identidade".
Como prevê o Garotinho, O PT, o PV e outros partidos mais à esquerda não marcharão com o PMDB nas eleições municipais deste ano nem nas estaduais em 2014.
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