AP Photo/Farouk Ibrahim
Khadafi ao lado do então presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser
Alguns jornais e sites de notícias publicaram fotos e matérias lembrando a morte de Muammar Khadafi, presidente da Líbia assassinado há um ano (20 de outubro de 2011). A referência à morte de Khadafi soa como ironia, quando o mundo sabe que ele foi assassinado, assim como Saddam Hussein e outros líderes perseguidos pelos "democratas", principalmente os americanos do norte.
Quando interessa aos americanos, essas lideranças tidas e havidas como tirânicas, são blindadas, ajudadas militarmente e, em muitos casos (Israel, por exemplo) são elogiadas. Quando não interessa, são ditadores, sanguinários e terroristas. O caso de Bin Laden é emblemático: quando interessou aos EUA, era homem da "inteligência". Quando não, foi caçado até seu assassinato, comemorado como um grande feito.
Temos que parar de hipocrisia (sei que sem ela nem sociedade haveria) e dizer o que é. Por isso, o assassinato de Khadafi e tantos outros pelos americanos e/ou com seu apoio não podem ser lembrados como "mortes", apenas.
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