Barack Obama, respaldado pelo pelos democratas no Congresso, decide reatar relações com Cuba e, ao mesmo tempo, impor sanções à Venezuela:
“Não nos calamos nem nos calaremos diante das ações do Governo venezuelano que violam os direitos humanos, as liberdades fundamentais e as normas democráticas”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, na semana passada, após a aprovação da lei pelo Capitólio.
Todavia, os EUA calam-se em relação à violação dos direitos humanos por parte de Israel, agressor contumaz na Palestina, onde não permitem também a criação de um Estado. Sem falar que, usando de justificativas sem nenhuma lógica, invadem povos, derrubam governos e assassinam seus líderes (a exemplo do Iraque e da Líbia) e exercem pressões na Síria...
Os fortes sempre impuseram sua economia, sua ideologia, sua cultura, sua religião, enfim, seu modo de vida. Os EUA, como uma nova Roma, assume o papel de Império desde o século XX, principalmente após a Segunda Grande Guerra. E a América Latina é seu quintal, assim como o Oriente Médio, apesar de toda rebeldia, posta-se como servo.
No caso da Venezuela, nos parece aquela historinha de Asterix e Obelix que defendiam uma aldeia simplória à qual os romanos não conseguiam impor sua vontade. Cuba também, ao ponto de, agora, mais de meio século depois, o poderoso Tio Sam reconhecer que estava errado.
Os países latinos americanos não podem aceitar as sanções impostas à Venezuela. O problema é a falta de coragem para encarar o Império romano, digo, americano.
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