Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Discursos da oposição em Campos são contraditórios

Sem foco, a oposição em Campos busca desgastar a imagem do governo municipal atirando a esmo na esperança de que uma bala perdida atinja as principais lideranças - Garotinho e Rosinha. Seus membros mais notórios sequer se importam com o ridículo, e os discursos de seus representantes na Câmara revelam como são contraditórios.

A oposição critica a contratação de pessoal para o atendimento à população, já que a oferta de benefícios aumentou consideravelmente com os investimentos nos setores que melhoram a qualidade de vida das pessoas; porém, por outro lado, critica a demissão de contratados devido aos reajustes na máquina administrativa, necessários em face da queda da arrecadação global, causada pela redução dos recursos oriundos do petróleo, cujo preço despencou no mercado internacional.

Os oposicionistas criticam a doação de casas para as famílias que vivem em péssimas condições em áreas de risco e favelas, dizendo que é populismo; ao mesmo tempo, criticam o governo porque ainda não atendeu a algumas famílias que vivem em condições precárias na nossa periferia. Em nenhum momento reconhece que o governo municipal vem eliminando favelas, dando condições decentes de moradia com saneamento básico, água potável, asfalto e calçadas, além de creches modelo e escolas nos novos condomínios criados para abrigar as famílias mais carentes. 

A oposição critica a dependência dos royalties e quer o aumento da arrecadação própria, mas seus representantes na Câmara votam contra o reajuste do IPTU, que vai corrigir distorções gritantes, como o pagamento de taxa mínima em imóvel que consta como terreno mas que, em verdade, trata-se de edifícios com dezenas de apartamentos. Ou mesmo construções milionárias em propriedades que constam na Prefeitura como terreno. Distorção que está sendo corrigida, mas que a oposição não quer reconhecer. Inclusive a isenção do IPTU para 27 mil famílias de baixa renda.

A oposição ocupa emissoras de rádio para criticar contrato com a empresa que cuida da iluminação pública que, antes do governo Rosinha, era motivo de reclamação constante e que, a partir de 2009/2010, passou a ser motivo de elogios, justamente devido a reposição de lâmpadas com celeridade, assim como o aumento considerável de iluminação pública em ruas e avenidas na cidade e periferia. Ao mesmo tempo, a oposição critica a não contratação de uma empresa que cuide dos semáforos. Desfaçatez? Leviandade?

Constata-se, por ser óbvio, as contradições nos discursos oposicionistas. Discursos que revelam a falta de foco, a falta de um projeto que seja melhor que o que está sendo desenvolvido pelo grupo político liderado por Garotinho. 

Se nos 11 anos (1998 a 2008) de Arnaldo/Campista/Mocaiber o dinheiro fosse aplicado corretamente, como passou a ser em 2009, o município de Campos estaria entre os melhores em qualidade de vida. Curitiba, por exemplo, precisou de 20 anos de investimento para ser reconhecida como cidade modelo. E lá não tem a pobreza endêmica como nesta planície. Mas, em seis anos (2009/2014), a cidade de Campos é outra, muito melhor, muito mais bem cuidada e com excelente perspectiva, se o projeto de desenvolvimento com justiça social tiver continuidade. 

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