(Fotos: Oguianne Sardinha)
Dr. Edson presidiu a audiência Pública
coordenada pelo deputado Comte Bettancourt da Comissão
de Educação da Alerj, da qual fazem Geraldo Pudim
Clarissa Garotinho
e Roberto Henriques
Da mesa participou ainda Rafael Diniz, pela Câmara
e o presidente da FEC, Maycon Maciel
e falaram vários vereadores entre os quais Paulo Hirano
e Albertinho
E falaram os líderes Maicon Prado, Carlos Henrique UBES), Fabrício Freitas IFF), Carlos Alberto (Liceu), Leonardo Gomes (Barcelos Martins) e Ana Luiza (CE Francisco Sales)., além de representantes de entidades dos professores. Abaixo, representantes dos alunos:
A líder da Faetec, Fabiana Gomes, que dirige
a greve da Fundação em Campos
A platéia lotou o plenário e participou ativamente
A mesa, com Rafael Diniz, Geraldo Pudim, Clarissa Garitinho,
Edson Batista, Conte Bettancourt, Roberto Henriques e Maycon Maciel.
Abaixo deste comentário, a matéria que copiei do jornal Ururau. O que ocorreu na audiência pública desta sexta-feira na Câmara de Vereadores é inédito em Campos: representantes do Estado, entre os quais partidários do governador Sérgio Cabral - Comte e Roberto Henriques) propiciaram aos vereadores e ao público em geral (inclusive via transmissão pela TV Câmara Campos, canal 152 da NET) o conhecimento do caos instalado na rede estadual de ensino.
Laboratórios sucateados, com computadores da década de 1990 e primeiros anos do século XXI, pagamento de aluguéis de ar condicionado sem que os mesmos estejam instalados, escolas com obras paradas há anos, a Faetec sucateada e defasada, salários achatados, e total falta de segurança em quase todas as escolas.
Os vereadores ficaram estarrecidos, porque praticamente a Câmara só debate as questões municipais. Antes de se dirigir à Câmara e após visitar três escolas apenas, Comte Bettancourt esteve em audiência com a prefeita Rosinha, acompanhado de Pudim e Clarissa. Conheceu alguns dados sobre os investimentos na educação em Campos, os livros didáticos adotados e elogiou o trabalho realizado na esfera da educação no município. Na Câmara, creio que não esperava constatar que a educação, na esfera estadual, estava tão mal. Um verdadeiro caos, que fez com ele dissesse: "Não é possível alunos e profissionais da educação terem esse tipo de condição nas escolas". Não precisava dizer mais nada.
Agora, a matéria do Ururau:
Depois de visitar três escolas da rede estadual de ensino (só não foram nas escolas periféricas, que estão em condições muito mais precárias) de ensino em Campos, a Comissão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) se reuniu na Câmara Municipal de Vereadores para uma audiência pública, na tarde desta sexta-feira (24/05). A Casa de Leis foi lotada por estudantes de várias escolas que acompanharam a audiência.
As escolas visitadas na manhã desta sexta-feira foram Nilo Pessanha, Visconde do Rio Branco e Liceu de Humanidades de Campos. Na mesa da Câmara estavam os deputados estaduais, Geraldo Pudim, Clarissa Garotinho e Roberto Henriques, além do presidente da Comissão Permanente de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Comte Bittencourt , o presidente da Câmara, Edson Batista e o presidente Federação dos Estudantes de Campos (FEC), Maycon Maciel.
De acordo com Bittencourt, um país rico como o Brasil, não pode viver situações como essas. “Nós legisladores, precisamos ficar atentos à este tipo de situação, e por isso, vistoriamos as escolas nesta manhã. Não é possível alunos e profissionais da educação, terem esse tipo de condição nas escolas”, disse o Comte. (O grifo é deste blogueiro).
Na audiência vários presidentes de grêmios estudantis puderam expor suas opiniões, como o diretor da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Carlos Henrique Vieira.
“Vou usar aqui o exemplo do prédio do Liceu, onde estudantes reclamam a falta de climatização. Como não há climatização para os alunos, mas em outros setores da escola há este sistema? Será que o Estado está ao lado da minoria? Eu não quero que me comprem com um computador, quero sim incentivo e professores que me ensinem a ser capaz, queremos um país livre e soberano e acesso às necessidades básicas e especiais”, disse Carlos.
O presidente da FEC, Maycon Maciel também expôs suas reivindicações aos deputados. “Cada estudante que está aqui na Câmara, tem o objetivo de lutar por uma educação melhor. A FEC é umas das entidades mais antigas e queremos mudar a situação dessas escolas, e quando chegarmos à uma sala de aula, termos professores e aulas”, disse Maycon.
A coordenadora da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), que decretou greve há três dias, Fabiana Gomes, também falou sobre a situação das escolas, principalmente dos profissionais da educação.
“O professor mal pago, não trabalha como deve, porque o professor não valorizado trabalha em várias outras escolas. Vivemos um ambiente de caos e descaso. Em época eleitoral, as prioridades dos candidatos são saúde, educação e segurança, porém essas prioridades acabam quando eles são eleitos”, disse Fabiana.
O deputado Geraldo Pudim criticou a política educacional do Estado e disse que já está comprovado o descaso do governador Sérgio Cabral, com a educação.
“Já está diagnosticado que a prioridade do governo do Estado não é a educação. Por exemplo, na CCJ da Alerj votei contra o aumento de apenas 7% dos professores e apresentei emenda seguindo a solicitação da classe, mas ao lado de Luiz Paulo fomos voto vencido, sendo os únicos dos sete deputados da Comissão a defender a categoria. Nós somos a minoria e ainda não podemos contar com a força da imprensa que está comprada, então o que nos resta é a mobilização popular da sociedade. Os estudantes devem se mobilizar e pressionar o governo”, disse Pudim.
Já a deputada Clarissa Garotinho destacou a atitude dos estudantes. “Enquanto militantes, queremos que as coisas aconteçam. Não é hora de discutir e de lembrar o que ficou no passado, mas sim de olharmos para frente e avançarmos”, disse a deputada.
O deputado Roberto Henriques também acha que os estudantes devem pressionar o governo estadual. “Em vários momentos fiquei emocionado nesta audiência, pois pude perceber que a FEC voltou a ser como era, onde os alunos lutam pelos seus direitos e pressionam o governo”, disse Roberto Henriques.
No final da audiência pública, ficou determinado que todas as reivindicações das escolas serão levadas para a Alerj e serão analisadas.
(Matéria do jornal virtual URURAU, com fotos de Oguianne Sardinha)
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