Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







quinta-feira, 23 de maio de 2013

Aos "independentes", como resposta.

Em resposta aos ataques gratuitos de alguns vereadores, entre os quais Thiago Virgílio e Álvaro César Faria (os dois citaram meu nome na tribuna da Câmara na sessão desta quarta-feira), acrescentando, por tabela, quem concordou com eles, como Alonsimar (este eu ouvi, mas podem haver outros e o recado vai para eles também), reproduzo aqui a postagem que fiz no dia da reunião do PR, quando Garotinho fez uma referência  ao grupo em formação que se proclamava independente. 

Poderão constatar os leitores que sabem ler (não se esse é o caso dos citados) que não fiz referência a ninguém. Nem mesmo sabia que existia um grupo independente na Câmara. Se colocaram a carapuça, é porque desejavam (ou ainda desejam?) formar um bloco independente. E como não têm coragem de encarar Garotinho, que os elegeu, dirigem ataques a mim. E dizem que têm coragem, como se estivessem sendo admoestados e prontos a reagir. Acreditam que sou a parte fraca que eles podem emparedar. Enganam-se redondamente. Nem são páreo para um embate sobre política, ética, moral, enfim, qualquer assunto. Usam blogs, jornais, rádios e TVs e eu não dou importância porque nem o que falam merecem atenção nem eles próprios têm argumentos racionais que alguém, intelectualizado razoavelmente, dê atenção. 

Mas este comentário e a reprodução da postagem abaixo foram motivados por um motivo simples: O vereador Neném foi à Tribuna e deixou claro que não citei nome de ninguém e se querem, os independentes, atacar alguém, que ataquem Garotinho, que foi quem falou sobre os independentes e a eles mostrou a porta de saída. Aliás, registre-se que os independentes tentaram, covardemente, envolver Neném nas armações. Não funcionou porque era uma inverdade e o vereador do PTB reagiu a altura. Mas vamos à postagem: 

Recado de Garotinho aos "independentes"

(Fotos: Gerson Gomes)
Flagrantes da reunião do PR

Soube que no seu discurso durante a reunião do PR em Campos, Garotinho fez um bom relato de seu trabalho em Brasília (que a gente acompanha diariamente pelo seu blog e a mídia em geral) e, quanto a Campos, sabendo que um grupo de vereadores, em vez de agradecer o apoio que recebeu dele para a eleição de cada um, está disposto a formar um "bloco independente". Ofereceu, bem ao seu estilo, a porta de saída, que poderia ser aquela mesma de onde ocorria a reunião.

Ninguém se mexeu. Ninguém se manifestou. Ora, quem conhece Garotinho e Rosinha sabe que, por tudo que já viveram, por tudo que já passaram e pela liderança reconhecida aqui e alhures, jamais vão se deixar emparedar. Já disse isso aqui e repito: Garotinho não teme embates políticos e eleitorais. Espero que os que desejam ou desejavam formar um bloco independente não continuem com as conversinhas de coxia. Correm o risco de ficarem desmoralizados. Se não tiveram coragem de responder ao líder na reunião do PR, que se calem e se deem por satisfeitos por terem seus mandatos.

Quanto ao governo, soube que grande parte dos secretários não atuam como deviam. Dito pelo próprio líder de todos nós. Na verdade, ele e todos nós que pensamos e agimos politicamente sempre dissemos isso. Rosinha investe muito em todas as áreas e as reclamações na ponta continuam. Então, é hora de mudar. Talvez radicalmente. Cargos políticos é para quem sabe fazer política. Enganam-se aqueles que acham que cargos em governos têm que ser ocupados por técnicos. Técnicos é para colaborar com os políticos. Então, já passou, pelo que entendi, a hora da mudança. 

E para aqueles que pensam em responder a mim, lembro que sou amigo do casal há mais de 33 anos. Amigo fiel, leal, sem ser puxa-saco. Estive junto em todos os momentos bons e ruins pelos quais o nosso grupo passou, desde a fundação do PT e do PDT em Campos. Aliás, desde antes. E nunca pertenci ao governo. Quando tive alguns embates com Garotinho não foi por causa própria. Só fui convidado para o governo em 2009. E defendo como sempre defendi o grupo, porque creio na nossa liderança maior, no projeto que temos e desenvolvemos. 

Só que conheço muita gente que está junto por causa de cargos, de empregos, de benesses. E são essas pessoas que reclamam, criticam pelas esquinas. Enquanto o Garotinho está com parcela do poder, todos estão juntos. Até juram fidelidade. Quando há a perspectiva de perdermos o poder, já costeiam o alambrado. Sabemos quem são. Garotinho sabe quem são. Muitos postam-se como paladinos da moralidade, mas na hora certa, muitos terão o que merecem, publicamente. 

Nosso projeto, agora, é eleger Garotinho governador. Para o bem do Estado do Rio, para orgulho da nossa cidade. Quem deseja fazer jogo duplo, que saia agora. Esse foi o recado do nosso líder. Isso é o que penso.  Não queremos o poder a qualquer custo. Queremos o poder sem abrir mão de princípios. Negociação política faz parte do jogo eleitoral, mas jamais aceitaremos o emparedamento. Se já não aceitávamos quando novos, imagine agora, depois dos nossos cabelos brancos!...   

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