Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
É hoje: Garotinho e Peregrino na praça
Será nesta quarta, a partir das 18 horas, o comício de Garotinho e Peregrino, na Praça do Santíssimo Salvador.
Fundação Oswaldo Lima inova com vida e obra de José Cândido
O Invencioneiro e suas Criaturas, com atores e bonecos, é a mais nova sensação entre as homenagens que, permanentemente, a Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima presta ao escritor de maior projeção que Campos já teve: José Cândido de Carvalho.
A peça de teatro, só com atores, prossegue, contando um pouco da história de José Cândido e suas personagens mais famosas. Agora, atores, como Mazzola Braz, e bonecos, proporcionam encantamento a crianças e adultos, contando um pouco sobre a vida e obra do imortal José Cândido.
O texto foi elaborado pelo Departamento de Literatura, sob a direção de Nana Rangel, com base no livro de Avelino Ferreira (José Cândido de Carvalho, vida e obra)
Foi um sucesso a Cavalgada dos 700 Cavaleiros
Os cavaleiros saíram de Mineiros, com a polícia e a guarda municipal dando suporte. Um trio elétrico è frente, animava os "700" com uma banda de forró.
A cavalgada, apóps 17 quilômetros, chegou a Santo Amaro
E os organizadores conseguiram, mais uma vez, obter o sucesso desejado. A Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima deu o apoio necessário para que ela ocorresse dentro das expectativas.
A Cavalgada dos 700 Cavaleiros aconteceu no domingo, em sua 8ª edição, com saída do Sindicato dos Ceramistas, na localidade de Mineiros, rumo à Santo Amaro, num trajeto de 17 km e, aproximadamente, 2 horas. Da cavalgada participam também crianças e idosos.
(Fotos: Valmir Kanal)
Ainda não foi desta vez
E não foi desta vez, ainda, que o Dr. Edson pode assumir sua cadeira na Câmara de Vereadores. Amanhã, quarta-feira, pode ser que sim. Paciente, Edson não quer criar um problema político maior ainda e aguarda por seus pares, que, em grande parte, não o quer no legislativo.
Se minha sugestão valesse, ele entraria no plenário, sentaria em sua cadeira e participaria das sessões. O incômodo faria com que a Mesa Diretora chamasse os seguranças para tirá-lo à força do ambiente. Estaria criado o fato que, por certo, repercutiria e, quem sabe, seria notícia nacional. Acho que isso o nobre cirurgião não quer.
Se minha sugestão valesse, ele entraria no plenário, sentaria em sua cadeira e participaria das sessões. O incômodo faria com que a Mesa Diretora chamasse os seguranças para tirá-lo à força do ambiente. Estaria criado o fato que, por certo, repercutiria e, quem sabe, seria notícia nacional. Acho que isso o nobre cirurgião não quer.
Edson Batista, finalmente, ocupará a cadeira vaga na Câmara
Cláudio Andrade postou em seu blog um comentário sobre a votação pelo plenário da Câmara, hoje, do caso Edson: assume a 17ª cadeira no legislativo na vaga deixada por Nahim, interinamente, ou não? E fez algumas perguntas, entre as quais:
b) Viera Reis vai comparecer?
c) Altamir votará com o grupo de Rosinha?
d) Dona Penha vai seguir a orientação de seu partido ou votará com a base de Rosinha?
e) Nahim vai articular pela posse de Edson ou contrário a ela?
Não tenho comentado o assunto porque já escrevi, em diversas oportunidades, que me soa como absurda a discussão. Isso porque a Câmara é constituída de 17 vereadores. Se Nahim assumiu a Prefeitura, mesmo que interinamente, vagou uma cadeira. Portanto, a Câmara tem funcionado com apenas 16 vereadores. Não há legislação que prevaleça sobre a matemática. Edson Batista já deveria ter assumido para que a composição da Câmara tenha 17 vereadores.
Um juiz emitiu parecer acerca do assunto: a própria Câmara deve reunir o plenário e decidir sobre a posse do suplente. Para mim, outro absurdo, porque não há que ter votação. O suplente assume porque, repito, momentaneamente, uma cadeira está vaga e o suplente deve suprir a lacuna. Quando o titular retornar, automaticamente assume e o suplente sai. Simples assim.
Mas discute-se sobre as interpretações da lei e do regimento da Câmara e a força da maioria prevalece. Chamam a isso, despudoradamente, de democracia...
Como o caso, todavia, vai a plenário, daqui a pouco, Cláudio Andrade pergunta se Vieira Reis vai comparecer. Isso porque, na votação para a composição da Mesa da Câmara, o vereador da Universal não apareceu. Disse que estava com indisposição. Isso acontece, até mesmo com os cristãos que, como ele, tentam pautar a vida pela retidão de caráter. Mas hoje, por certo, ele estará presente e dará seu voto favorável ao que considerar justo que, obviamente, será pela posse de Edson, porque é o correto.
Altamir votará com o grupo de Rosinha? A esta pergunta eu respondo por Altamir: ele votará a favor do que é certo. Não há grupo de Rosinha nem contra Rosinha em questão. Há uma cadeira na Câmara que deve ser preenchida e Altamir votará pelo que é correto.
Dona Penha vai seguir seu partido ou o grupo de Rosinha? O mesmo que Altamir. Não há que seguir nada, a não ser o que é certo. E votará pela posse de Edson, porque a Câmara não pode continuar com 16 vereadores, quando são 17 as cadeiras.
Nahim vai articular a favor ou contra Edson? Esta pergunta de Cláudio Andrade não tem sentido, porque é uma hipótese absurda, ferina. Nahim sabe que Edson tem que assumir por ser correto, por ser justo. Já disse, inclusive, que a Câmara é soberana para decidir, mas que Edson tem que assumir para ocupar, interinamente, a vaga deixada por ele.
Sendo assim, Edson Batista assume a cadeira hoje.
b) Viera Reis vai comparecer?
c) Altamir votará com o grupo de Rosinha?
d) Dona Penha vai seguir a orientação de seu partido ou votará com a base de Rosinha?
e) Nahim vai articular pela posse de Edson ou contrário a ela?
Não tenho comentado o assunto porque já escrevi, em diversas oportunidades, que me soa como absurda a discussão. Isso porque a Câmara é constituída de 17 vereadores. Se Nahim assumiu a Prefeitura, mesmo que interinamente, vagou uma cadeira. Portanto, a Câmara tem funcionado com apenas 16 vereadores. Não há legislação que prevaleça sobre a matemática. Edson Batista já deveria ter assumido para que a composição da Câmara tenha 17 vereadores.
Um juiz emitiu parecer acerca do assunto: a própria Câmara deve reunir o plenário e decidir sobre a posse do suplente. Para mim, outro absurdo, porque não há que ter votação. O suplente assume porque, repito, momentaneamente, uma cadeira está vaga e o suplente deve suprir a lacuna. Quando o titular retornar, automaticamente assume e o suplente sai. Simples assim.
Mas discute-se sobre as interpretações da lei e do regimento da Câmara e a força da maioria prevalece. Chamam a isso, despudoradamente, de democracia...
Como o caso, todavia, vai a plenário, daqui a pouco, Cláudio Andrade pergunta se Vieira Reis vai comparecer. Isso porque, na votação para a composição da Mesa da Câmara, o vereador da Universal não apareceu. Disse que estava com indisposição. Isso acontece, até mesmo com os cristãos que, como ele, tentam pautar a vida pela retidão de caráter. Mas hoje, por certo, ele estará presente e dará seu voto favorável ao que considerar justo que, obviamente, será pela posse de Edson, porque é o correto.
Altamir votará com o grupo de Rosinha? A esta pergunta eu respondo por Altamir: ele votará a favor do que é certo. Não há grupo de Rosinha nem contra Rosinha em questão. Há uma cadeira na Câmara que deve ser preenchida e Altamir votará pelo que é correto.
Dona Penha vai seguir seu partido ou o grupo de Rosinha? O mesmo que Altamir. Não há que seguir nada, a não ser o que é certo. E votará pela posse de Edson, porque a Câmara não pode continuar com 16 vereadores, quando são 17 as cadeiras.
Nahim vai articular a favor ou contra Edson? Esta pergunta de Cláudio Andrade não tem sentido, porque é uma hipótese absurda, ferina. Nahim sabe que Edson tem que assumir por ser correto, por ser justo. Já disse, inclusive, que a Câmara é soberana para decidir, mas que Edson tem que assumir para ocupar, interinamente, a vaga deixada por ele.
Sendo assim, Edson Batista assume a cadeira hoje.
Garotinho e Peregrino na Praça São Salvador
Nesta quarta-feira, dia 1º, às 18 horas, toda a população de Campos e regiãop está sendo convidada a participar do comício da campanha de Peregrino e Garotinho na Praça do Santíssimo Salvador.
Corrupto vota em corrupto
Já escrevi aqui e repito: quando o fisco quer, multa e prende os sonegadores. Quando quer, evita, pelo menos moralmente, que os corruptos, ladrões do povo, enganem o povo. Isso porque o fisco sabe de tudo, via Imposto de Renda.
Só que, quando não quer, não atua e, assim, deixa que o sistema corrupto continue. Pessoas que aumentaram astronomicamente seus bens continuam sem nenhum tipo de punição. Muitas delas, candidatas e, até, perpetuam-se no poder devido justamente ao poder do dinheiro.
O pior é que o povo sabe que o corrupto é corrupto e uma parcela vota no sujeito mesmo assim. Eu digo: corrupto vota em corrupto. As pessoas se ofendem, pois a corrpção é escondida. o corrupto sabe que é ladrão e tem vergonha de reconhecer isso. Vai à Igreja, ora aos seus deuses, ofende-se quando alguém diz ou insinua que é ladrão e compara-se aos honestos. Confunde até a cabeça de algumas pessoas de bem.
Mas o fisco sabe. E nada faz. É o reswpeito por quem tem dinheiro, não importando de como foi conseguido. Mas quem rouba pouco não é muito considerado. Quem rouba muito distribui parte do roubo e é até querido por muitos. Compra opinião, compra voto. Compra um pedacinho do céu... e o fisco fisga os assalariados. Fisga quem erra numa declaração de IR.
Tem um dito popular que diz que vergonha não é roubar (acho que é "pecado não é roubar"), vergonha é não poder carregar. Então, fica a dica: roubar muito e não ser pego.
Só que, quando não quer, não atua e, assim, deixa que o sistema corrupto continue. Pessoas que aumentaram astronomicamente seus bens continuam sem nenhum tipo de punição. Muitas delas, candidatas e, até, perpetuam-se no poder devido justamente ao poder do dinheiro.
O pior é que o povo sabe que o corrupto é corrupto e uma parcela vota no sujeito mesmo assim. Eu digo: corrupto vota em corrupto. As pessoas se ofendem, pois a corrpção é escondida. o corrupto sabe que é ladrão e tem vergonha de reconhecer isso. Vai à Igreja, ora aos seus deuses, ofende-se quando alguém diz ou insinua que é ladrão e compara-se aos honestos. Confunde até a cabeça de algumas pessoas de bem.
Mas o fisco sabe. E nada faz. É o reswpeito por quem tem dinheiro, não importando de como foi conseguido. Mas quem rouba pouco não é muito considerado. Quem rouba muito distribui parte do roubo e é até querido por muitos. Compra opinião, compra voto. Compra um pedacinho do céu... e o fisco fisga os assalariados. Fisga quem erra numa declaração de IR.
Tem um dito popular que diz que vergonha não é roubar (acho que é "pecado não é roubar"), vergonha é não poder carregar. Então, fica a dica: roubar muito e não ser pego.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
A falácia de Sérgio Cabral
Garotinho e Rosinha não foram "candidatos do governo federal". Ao contrário. Fizeram suas campanhas contra a política econômica, principalmente, dos respectivos governos Fernando Henrique e Lula. Governaram sem aporte de recursos dos governos federais que tinham (têm e continuarão tendo) São Paulo como meta para grandes investimentos no sudeste. No entanto, o Rio de Janeiro cresceu em nível de empregos, em termos econômicos e no que tange aos programas sociais, incluindo habitação.
Brizola não foi candidato do governo central e os dados da sua época revelam que o Estado do Rio saiu-se muito bem, com obras de vulto em todos os municípios.
Sérgio Cabral, agora, é o "candidato de Lula" e vem, durante seu governo, elogiando "os investimentos do governo federal no Rio". Todavia, mente para o nosso povo. É um dos governadores que menos investiu no Estado e o governo federal continua privilegiando São Paulo. A falácia não vem à tona porque a mídia nacional não está dando importância às mentiras de Cabral. A do Rio blinda Cabral.
Os dados não mentem. Moreira Franco era o candidato do governo e quase nada fez de bom para o Estado do Rio. Pensem bem e tentem se lembrar de investimentos no governo dele. Marcelo Alencar, a mesma coisa. Nada vão encontrar de significativo.
Então, não é verdade que, sendo o governo do Estado aliado ao governo federal, o Estado do Rio sai ganhando investimentos. Muito pelo contrário. Brizola, Garotinho e Rosinha conseguiram muito mais benefícios para o povo do Estado do Rio de Janeiro por competência, com os governos federais contra eles.
Por que, então, Cabral mantém esse discurso de que aliado ao governo central o Rio ganha mais investimentos? A explicação está no blog do Garotinho, ao revelar o que desejam Cabral, Sarney, Barbalho e outros que, se justiça existisse de verdade, estariam banidos da vida pública brasileira há muito tempo: querem cargos e mais cargos para seus parentes e aliados. Assim, perpetuam-se no poder. Como, aliás, tem ocorrido até hoje.
Brizola não foi candidato do governo central e os dados da sua época revelam que o Estado do Rio saiu-se muito bem, com obras de vulto em todos os municípios.
Sérgio Cabral, agora, é o "candidato de Lula" e vem, durante seu governo, elogiando "os investimentos do governo federal no Rio". Todavia, mente para o nosso povo. É um dos governadores que menos investiu no Estado e o governo federal continua privilegiando São Paulo. A falácia não vem à tona porque a mídia nacional não está dando importância às mentiras de Cabral. A do Rio blinda Cabral.
Os dados não mentem. Moreira Franco era o candidato do governo e quase nada fez de bom para o Estado do Rio. Pensem bem e tentem se lembrar de investimentos no governo dele. Marcelo Alencar, a mesma coisa. Nada vão encontrar de significativo.
Então, não é verdade que, sendo o governo do Estado aliado ao governo federal, o Estado do Rio sai ganhando investimentos. Muito pelo contrário. Brizola, Garotinho e Rosinha conseguiram muito mais benefícios para o povo do Estado do Rio de Janeiro por competência, com os governos federais contra eles.
Por que, então, Cabral mantém esse discurso de que aliado ao governo central o Rio ganha mais investimentos? A explicação está no blog do Garotinho, ao revelar o que desejam Cabral, Sarney, Barbalho e outros que, se justiça existisse de verdade, estariam banidos da vida pública brasileira há muito tempo: querem cargos e mais cargos para seus parentes e aliados. Assim, perpetuam-se no poder. Como, aliás, tem ocorrido até hoje.
domingo, 29 de agosto de 2010
Ótima a aceitação dos nomes de Peregrino e Garotinho em Conselheiro Josino
Com um grupo de amigos, entre os quais Emílio e Fernando Machado, caminhei por boa parte de Conselheiro Josino, reforçando o trabalho que já vem sendo feito pelas lideranças locais em prol de Peregrino, Garotinho e os demais candidatos da coligação A Força do Povo.
A aceitação do nome de Garotinho é quase uma unanimidade e as pessoas, principalmente as mulheres, perguntavam pela "prefeita Rosinha". Muita gente fez questão de me cumprimentar, reconhecendo o ótimo trabalho que estamos desenvolvendo na Casa de Cultura Poeta Antônio Silva. Também encontrei muitos ex-alunos dos quais estava com saudades.
Foi um sábado gratificante e saímos de lá com a certeza de que os campistas, da cidade e do interior, não esqueceram os benefícios dos governos Garotinho e Rosinha para o povo, principalmente a parcela mais humilde.
sábado, 28 de agosto de 2010
Obama diz: missão cumprida no Iraque.
Os EUA preparam-se para retirar as tropas do Iraque, dizendo que o país está democratizado, pacificado e pronto para um futuro promissor. Missão cumprida, diz Obama. E nós analisamos a chacina, dizendo que é uma guerra; discorremos sobre os efeitos e vamos nos esquecendo das causas; sequer há mais questionamento sobre o assassinato do presidente iraquiano e/ou sobre as armas químicas, motivo alegado para a invasão do país pelos assassinos.
É bom lembrar que, na Colômbia, os problemas existem e continuarão a existir por causa dos EUA. Aliás, todo o quintal do Tio Sam apresenta problemas graves devido a interferência dos EUA. Mas a nossa mídia e os nossos pseudo-intelectuais discorrem sobre os efeitos da guerra entre os governos da Colômbia e as FARCs. Sequer citam a razão do surgimento das FARCs. Aliás, a maioria culpa os guerrilheiros como se eles, num passe de mágica, tivessem surgido para lutar contra a "democracia".
Toda liderança que surge e se insurge contra os EUA, é acusada de populista, demagoga e pregoeira do atraso. E os nossos pseudo-intelectuais intronizam as "verdades" do Tio Sam e, como marionetes, repete-as à exaustão. Haverá aqueles que, concordando com Obama, dirão, em breve: "até que enfim, acabou. O povo iraquiano, soberano, vai buscar seu destino sem interferência externa e sem ditadores". Quanta sabedoria!...
É bom lembrar que, na Colômbia, os problemas existem e continuarão a existir por causa dos EUA. Aliás, todo o quintal do Tio Sam apresenta problemas graves devido a interferência dos EUA. Mas a nossa mídia e os nossos pseudo-intelectuais discorrem sobre os efeitos da guerra entre os governos da Colômbia e as FARCs. Sequer citam a razão do surgimento das FARCs. Aliás, a maioria culpa os guerrilheiros como se eles, num passe de mágica, tivessem surgido para lutar contra a "democracia".
Toda liderança que surge e se insurge contra os EUA, é acusada de populista, demagoga e pregoeira do atraso. E os nossos pseudo-intelectuais intronizam as "verdades" do Tio Sam e, como marionetes, repete-as à exaustão. Haverá aqueles que, concordando com Obama, dirão, em breve: "até que enfim, acabou. O povo iraquiano, soberano, vai buscar seu destino sem interferência externa e sem ditadores". Quanta sabedoria!...
Aos doentes, principalmente do PT
Prestem atenção naquels que vivem a elogiar Lula, até mesmo quando seu governo está sob a suspeita (comprovada em grande parte) de ser o mais corrupto da história recente, de ser composto pelas forças políticas e econômicas mais díspares da história brasileira, de ser um dos mais demagógicos, com a falácia da melhoria do ensino (aberturas de cursos médios e universitários apenas para encher os brasileiros de diplomas e mostrar ao mundo que o Brasil avança a passos largos nessa esfera), da esmola (necessária) aos famélicos que "agora estão nas classes C e D", porque conseguem comer arroz e feijão e a continuidade e até aumento do prazo na aquisição de veículos automotores apenas para favorecer as empresas automobilísticas, embora a justificativa seja a de manutenção dos empregos de seus antigos colegas. E por aí vai.
Digo "prestem atenção", porque são os mesmos que acusam Garotinho de populista, de ser político de R$ 1,00, mentindo aos seus leitores e ouvintes sobre os grandes benefícios dos governos Garotinho e Rosinha ao Estado do Rio de Janeiro, principalmente no que tange à interiorização do PIB estadual, a lei de incentivo, via ICMS, para a cultura (primeiro e maior do país), incentivos fiscais para empresas que se instalarem no norte/noroeste, a recuperação da indústria naval, as delegacias legais, os braços do metrô do Rio, o emissário de Ipanema, os investimentos na UENF, que inclui o hospital veterinário. E por aí vai. E, claro, as políticas compensatórias como o hotel de graça para os pobres do centro do Rio, o almoço de graça para os pobres de vários lugares, as drogarias de graça, o cheque cidadão de R$ 100,00, o incentivo aos jovens com os programas jovens pela paz. E por aí vai.
Ou seja, para esses doentes, Lula é o melhor presidente da nossa história. São tão doentes que, no seu início, o PT (partido criado a partir da estratégia dos militares de reduzir a força do Brizola em seu retorno ao Brasil, dividindo o trabalhismo em três, o que conseguiram com maestria) tentou apagar da memória do povo a "Era Vargas", como se o Brasil estivesse começando naquele momento (1979/1980). Jogam por terra a própria história brasileira, como se Getúlio, Juscelino, João Goulart e Brizola fossem apenas "burgueses" e Prestes, um equivocado. Doentes e prejudiciais ao nosso povo, porque têm influência em algumas áreas e muitos colocam-se como franco-atiradores. A linha de frente do PT, pelo menos, aceitou os embates eleitorais; os petistas botaram a cara na reta. E sentiram na pele e nas mentes que o ideal é para ser buscado, mas a realidade é dura. Tanto é que Lula e o PT tiveram que negociar para chegar ao poder e faz o jogo dos "burgueses" para se manterem no poder. Lula hoje, inclusive, nem dá pelota para o PT, pois seu governo, em termos ideológicos, é um boi com abóbora.
O que ocorre, e que já postei aqui algumas vezes, é que as pessoas aqui estão muito próximas do dia-a-dia do Garotinho, conhece sua história, sua trajetória, de uma vida limpa, de ter buscado o que desejava (ser político, prefeito, governador) sem fazer concessões, sempre ao lado do povo e sem jamais abandonar suas raízes. Isso é imperdoável, porque um garoto, radialista, muito pobre, que casou com uma menina pobre, que, para ajudar nas despesas de casa vendia avon, que estudou só até o secundário, não poderia jamais chegar onde chegou. O resto é desculpa esfarrapada. O que sentem é despeito. Elogiam Lula e criticam duramente Garotinho porque Lula está longe e Garotinho está próximo. E, claro, porque, sendo o Partido da Boquinha, o PT não cresce, preferindo as migalhas espalhadas pelos governos estadual e municipal para as legendas de aluguel. Perdendo ou ganhando, nós sempre fomos às ruas, sob a liderança do Brizola e, depois, do Garotinho. O PT foi radicalmente contra o Brizola (inclusive contra os Cieps e contra a alimentação salutar das crianças, dizendo que escola não era restaurante) e é contra, radicalmente, o Garotinho. Mistura de inveja e despeito. Só isso.
Digo "prestem atenção", porque são os mesmos que acusam Garotinho de populista, de ser político de R$ 1,00, mentindo aos seus leitores e ouvintes sobre os grandes benefícios dos governos Garotinho e Rosinha ao Estado do Rio de Janeiro, principalmente no que tange à interiorização do PIB estadual, a lei de incentivo, via ICMS, para a cultura (primeiro e maior do país), incentivos fiscais para empresas que se instalarem no norte/noroeste, a recuperação da indústria naval, as delegacias legais, os braços do metrô do Rio, o emissário de Ipanema, os investimentos na UENF, que inclui o hospital veterinário. E por aí vai. E, claro, as políticas compensatórias como o hotel de graça para os pobres do centro do Rio, o almoço de graça para os pobres de vários lugares, as drogarias de graça, o cheque cidadão de R$ 100,00, o incentivo aos jovens com os programas jovens pela paz. E por aí vai.
Ou seja, para esses doentes, Lula é o melhor presidente da nossa história. São tão doentes que, no seu início, o PT (partido criado a partir da estratégia dos militares de reduzir a força do Brizola em seu retorno ao Brasil, dividindo o trabalhismo em três, o que conseguiram com maestria) tentou apagar da memória do povo a "Era Vargas", como se o Brasil estivesse começando naquele momento (1979/1980). Jogam por terra a própria história brasileira, como se Getúlio, Juscelino, João Goulart e Brizola fossem apenas "burgueses" e Prestes, um equivocado. Doentes e prejudiciais ao nosso povo, porque têm influência em algumas áreas e muitos colocam-se como franco-atiradores. A linha de frente do PT, pelo menos, aceitou os embates eleitorais; os petistas botaram a cara na reta. E sentiram na pele e nas mentes que o ideal é para ser buscado, mas a realidade é dura. Tanto é que Lula e o PT tiveram que negociar para chegar ao poder e faz o jogo dos "burgueses" para se manterem no poder. Lula hoje, inclusive, nem dá pelota para o PT, pois seu governo, em termos ideológicos, é um boi com abóbora.
O que ocorre, e que já postei aqui algumas vezes, é que as pessoas aqui estão muito próximas do dia-a-dia do Garotinho, conhece sua história, sua trajetória, de uma vida limpa, de ter buscado o que desejava (ser político, prefeito, governador) sem fazer concessões, sempre ao lado do povo e sem jamais abandonar suas raízes. Isso é imperdoável, porque um garoto, radialista, muito pobre, que casou com uma menina pobre, que, para ajudar nas despesas de casa vendia avon, que estudou só até o secundário, não poderia jamais chegar onde chegou. O resto é desculpa esfarrapada. O que sentem é despeito. Elogiam Lula e criticam duramente Garotinho porque Lula está longe e Garotinho está próximo. E, claro, porque, sendo o Partido da Boquinha, o PT não cresce, preferindo as migalhas espalhadas pelos governos estadual e municipal para as legendas de aluguel. Perdendo ou ganhando, nós sempre fomos às ruas, sob a liderança do Brizola e, depois, do Garotinho. O PT foi radicalmente contra o Brizola (inclusive contra os Cieps e contra a alimentação salutar das crianças, dizendo que escola não era restaurante) e é contra, radicalmente, o Garotinho. Mistura de inveja e despeito. Só isso.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Estarrecedor
Garotinho publicou em seu blog e eu reproduzo porque é algo que todo mundo deve saber:
Escândalo: Polícia e mídia esconderam seqüestro de trem em Deodoro
É cada vez mais grave o que vem acontecendo no Rio de Janeiro. Estamos assistindo a algo que só se vê nas piores ditaduras. A população está sendo enganada. Leram a denúncia da Band News?
No mesmo fim-de-semana em que bandidos da Rocinha invadiram o Hotel Intercontinental, em São Conrado, do outro lado da cidade, em Deodoro, um bonde de bandidos seqüestrou um trem, enquanto outros marginais seguiam a pé pela linha férrea para invadir a comunidade do Muquiço, em Guadalupe. Onde nós chegamos!
Mas pior do que isso é a “operação abafa”. A polícia, como na época da ditadura esconde tudo a sete chaves. E a Supervia? Bem, a empresa que tem como advogada, a mulher de Cabral, diz que não vai se pronunciar. Com certeza é uma forma de agradecimento a Cabral pela prorrogação do contrato de concessão por mais 25 anos.
O Rio está mesmo “pacificado”. Na Zona Sul bandidos invadem um hotel e fazem reféns e na Zona Norte seqüestram um trem para invadir uma comunidade dominada por uma facção adversária.
Com Cabral o Rio está indo pro fundo do poço."
Pois é... e ainda tem gente que vai votar para que esse Cabral continue...
O PMDB quer usar o tapetão para tirar Nahim?
Quer dizer que o PMDB quer o afastamento de Nahim da Prefeitura?!! Essa gente busca apoio no tapetão, porque só esteve no poder porque foi ungida e, por isso, quando o líder político, traído, não aceita colocá-la, de novo, na crista da onda, não tenta o apoio popular.
Pela nota que li no blog do Cláudio Andrade, assinada por Ivanildo Cordeiro, o PMDB quer um juiz na Prefeitura. Sugiro aos membros do Partido que se candidatem e ofereçam seus nomes ao povo no próximo pleito. Quem sabe convencem a maioria de que têm uma boa proposta para administrar o município!? Mas não apelem para o tapetão, principalmente para o judiciário.
Pela nota que li no blog do Cláudio Andrade, assinada por Ivanildo Cordeiro, o PMDB quer um juiz na Prefeitura. Sugiro aos membros do Partido que se candidatem e ofereçam seus nomes ao povo no próximo pleito. Quem sabe convencem a maioria de que têm uma boa proposta para administrar o município!? Mas não apelem para o tapetão, principalmente para o judiciário.
Restauração que ficará na história
A secretaria de Educação, finalmente, mudou-se para sua nova sede. O Palácio da Cultura poderá ser restaurado, um desejo de Rosinha e um sonho acalentado por mim durante anos e anos e que, agora, o prefeito em exercício, Nelson Nahim, vai começar a realizar.
Será uma obra que ficará na história, assim como ocorreu com sua construção que, infelizmente, não foi finalizada, porque o prefeito da época, Rockfeller de Lima, cumpriu apenas um mandato tampão de dois anos; pouco tempo para, com pouco dinheiro, erguer um prédio daqueles.
Será uma obra que ficará na história, assim como ocorreu com sua construção que, infelizmente, não foi finalizada, porque o prefeito da época, Rockfeller de Lima, cumpriu apenas um mandato tampão de dois anos; pouco tempo para, com pouco dinheiro, erguer um prédio daqueles.
Recado dirigido aos invejosos
A inveja que sentem aqueles que se fingiam amigos e que mostram a verdadeira face ao tentarem me atingir com futricas, jogando cascas de banana no caminho para que eu sofra um acidente de percurso, tem um motivo que descobri só agora: sou apaixonado por uma mulher maravilhosa que é apaixonada por mim e tenho minha vida sexual bem (muito bem) resolvida. Este é um fato que os frustrados, os que vivem um amor de mentira, os que sentem-se rejeitados de alguma maneira, os mal resolvidos sexualmente, não perdoam. Mas sigo em frente, satisfeito, porque não estarei no lixo da história como essa gente.
Dinheiro que entra fácil, sai rápido
Tem gente que, nos governos Arnaldo e Mocaiber (embora nada tivesse de seu antes) comprou imóveis, veículos caros, veículos populares para filhos e amantes, alugou casa de classe média na praia onde, em todos os verões, oferecia churrasco bem regado à bebida para 30, 40 pessoas, três vezes por semana e que, agora, precisa de ajuda de amigos para pagar as pensões alimentícias. Mesmo tendo emprego dos bons e nem precise trabalhar...
E ainda tem gente que tem pena dessa gente...!
Dinheiro da corrupção acaba rapidamente para aqueles que roubam pouco.
E ainda tem gente que tem pena dessa gente...!
Dinheiro da corrupção acaba rapidamente para aqueles que roubam pouco.
Quem se lembra do governo Mocaiber?
O tempo passa e o passado cai no esquecimento. Mocaiber desistiu da candidatura e alguns comentadores lamentam (pelo menos pareceu que sim) como se ele nada tivesse feito para sujar sua ficha. Não afirmam, mas insinuam que seu caso seria similar ao de Garotinho ou Rosinha.
Quem se lembra do governo Mocaiber? Alguém em sã consciência pode dizer que tudo aquilo que o Ministério Público (Federal e Estadual) apurou é invenção? Alguém em sã consciência pode dizer que a sugestão do Tribunal de Contas, de que a polícia deveria prender os gestores é devaneio? Alguém em sã consciência pode dizer que a roubalheira descoberta em seu governo, que gerou prisões na Telhado de Vidro, foi invenção da Polícia Federal?
Como ousam esses comentadores em comparar, mesmo que sob o manto de insinuações, seu caso com o de Rosinha e Garotinho? A mídia covarde e os detentores do poder, principalmente o judiciário, tentam colocar todo mundo no mesmo balaio, mas a verdade sempre vem à tona. Ou seja, acusam e condenam inocentes e culpados e fazem ver ao povo que político é tudo igual, gente da pior espécie, que se locupletam do erário público.
Isso é péssimo para a democracia, para o Estado de Direito. Mas eles fazem, com a maior cara de pau. Os políticos, por sua vez, não respondem à altura e não acusam o judiciário. Quando o fazem, raros são os casos, salvaguardam a maioria, salvaguardam a instituição e ainda dizem nela acreditar. Receio de perseguição, pois não há poder sobre o judiciário, que atua sem nenhum controle externo.
Dessa maneira, comparam Garotinho a Maluf, Rosinha a Mocaiber e Arnaldo. Mesmo que saibam da grande diferença entre eles, tentam colocá-los no mesmo balaio. Quem tem culpa se cala, desiste ou, com muito dinheiro, compram ou tentam comprar a inocência. Quem não a tem, luta abertamente para provar a inocência, não só nos tribunais, mas nas ruas, mostrando ao povo a verdade, as perseguições por motivos políticos e ideológicos.
Por isso Garotinho resiste, responde, critica, mostra o outro lado do judiciário, da mídia perversa. E se une ao povo (o que Mocaiber e Arnaldo não tem coragem de fazer, porque devem e, por isso, temem).
Quem se lembra do governo Mocaiber? Alguém em sã consciência pode dizer que tudo aquilo que o Ministério Público (Federal e Estadual) apurou é invenção? Alguém em sã consciência pode dizer que a sugestão do Tribunal de Contas, de que a polícia deveria prender os gestores é devaneio? Alguém em sã consciência pode dizer que a roubalheira descoberta em seu governo, que gerou prisões na Telhado de Vidro, foi invenção da Polícia Federal?
Como ousam esses comentadores em comparar, mesmo que sob o manto de insinuações, seu caso com o de Rosinha e Garotinho? A mídia covarde e os detentores do poder, principalmente o judiciário, tentam colocar todo mundo no mesmo balaio, mas a verdade sempre vem à tona. Ou seja, acusam e condenam inocentes e culpados e fazem ver ao povo que político é tudo igual, gente da pior espécie, que se locupletam do erário público.
Isso é péssimo para a democracia, para o Estado de Direito. Mas eles fazem, com a maior cara de pau. Os políticos, por sua vez, não respondem à altura e não acusam o judiciário. Quando o fazem, raros são os casos, salvaguardam a maioria, salvaguardam a instituição e ainda dizem nela acreditar. Receio de perseguição, pois não há poder sobre o judiciário, que atua sem nenhum controle externo.
Dessa maneira, comparam Garotinho a Maluf, Rosinha a Mocaiber e Arnaldo. Mesmo que saibam da grande diferença entre eles, tentam colocá-los no mesmo balaio. Quem tem culpa se cala, desiste ou, com muito dinheiro, compram ou tentam comprar a inocência. Quem não a tem, luta abertamente para provar a inocência, não só nos tribunais, mas nas ruas, mostrando ao povo a verdade, as perseguições por motivos políticos e ideológicos.
Por isso Garotinho resiste, responde, critica, mostra o outro lado do judiciário, da mídia perversa. E se une ao povo (o que Mocaiber e Arnaldo não tem coragem de fazer, porque devem e, por isso, temem).
Sugestão a Carla Machado
Soube que a prefeita de São João da Barra, Carla Machado, teceu críticas a Garotinho, tentando ser sarcástica, para agradar seus novos chefes. Mas eu pergunto: tem ela moral para tanto? O mesmo pode-se dizer de Pezão, Cabral e diversos de seus secretários.
A história se repete, infelizmente, porque os seres humanos, aqueles que não se tornaram pessoas, são como Hobbes dizia: maldosos, invejosos, covardes... quando o Garotinho sofre algum revéz, estão eles lá para apregoar a sua morte política e contribuir para que isso ocorra; quando, porém, ele dá a volta por cima e sai aclamado pelo povo, estão lá para render-lhe as homenagens e implorar apoio. Gentinha!
Carla Machado deve, primeiro, tornar-se pessoa, para postar-se como ser humano capaz de ser. O anonimato será seu destino final, pois, como tantos outros medíocres, não terá um bom registro na história. Lembro-me daqueles que faziam o mesmo contra o Brizola. Buscavam até desdenhar a importância de Brizola no cenário político. Foram para o anonimato, muitos para o lixo da história e Brizola faz parte da história brasileira, latino-americana e de boa parte do mundo.
A política parece ter uma ética própria, mas os atores políticos não podem confundir essa "outra ética" com a falta dela, com o mau-caratismo. Que Carla Machado e tantos outros que desejam posar de algozes de inocentes, reflitam (re-fletir não é para qualquer um) e tenham uma postura digna de um ente público decente e que tenha a humildade de reconhecer a importância de Garotinho para a nossa região, o nosso estado e, no caso específico, para São João da Barra.
A história se repete, infelizmente, porque os seres humanos, aqueles que não se tornaram pessoas, são como Hobbes dizia: maldosos, invejosos, covardes... quando o Garotinho sofre algum revéz, estão eles lá para apregoar a sua morte política e contribuir para que isso ocorra; quando, porém, ele dá a volta por cima e sai aclamado pelo povo, estão lá para render-lhe as homenagens e implorar apoio. Gentinha!
Carla Machado deve, primeiro, tornar-se pessoa, para postar-se como ser humano capaz de ser. O anonimato será seu destino final, pois, como tantos outros medíocres, não terá um bom registro na história. Lembro-me daqueles que faziam o mesmo contra o Brizola. Buscavam até desdenhar a importância de Brizola no cenário político. Foram para o anonimato, muitos para o lixo da história e Brizola faz parte da história brasileira, latino-americana e de boa parte do mundo.
A política parece ter uma ética própria, mas os atores políticos não podem confundir essa "outra ética" com a falta dela, com o mau-caratismo. Que Carla Machado e tantos outros que desejam posar de algozes de inocentes, reflitam (re-fletir não é para qualquer um) e tenham uma postura digna de um ente público decente e que tenha a humildade de reconhecer a importância de Garotinho para a nossa região, o nosso estado e, no caso específico, para São João da Barra.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Liminar negada a Rosinha é concedida ao prefeito de Rio das Ostras
Quer dizer que o prefeito de Rio das Ostras teve liminar concedida pelo TSE para responder, no cargo, às acusações de abuso de poder econômico e uso indevido da mídia em 2008 e Rosinha tem pedido de liminar idêntica negado pelo mesmo TSE?
Dia 1º será o grande comício de Peregrino em Campos
Dia primeiro de setembro estarei na Praça do Santíssimo Salvador para participar do comício de Peregrino Waguinho e Garotinho. Com eles, os candidatos da coligação A Força do Povo, entre os quais Paulo Feijó, Pudim e Roberto Henriques. Eu vou de Roberto Henriques.
Agradeço o reconhecimento
Agradeço as palavras de reconhecimento de Carlinhos do Jardim Carioca, do professor Moisés e muitos outros que leram neste blog sobre minha indignação quanto aos mentirosos de plantão em relação ao apoio aos nossos artistas e à promoção de eventos que não sejam festas. Nada contra as festas, mas não podemos apoiar apenas axé, pagode, baião e sertanejo.
Por isso temos nos esforçado para concretizar projetos diversos, como o artesanato de produtos recicláveis; o teatro, com o nosso curso permanente; as exposições de artes plásticas de nossos expoentes; o cinema no porão com filmes que não estão no circuito comercial; as quartas de debate no porão que promovemos (com gente de peso como Soffiati, Péris Ribeiro e outros do mesmo nível) e que vão retornar em breve; o projeto de leitura nas escolas, com contadores de história;
o projeto que leva à biblioteca infantil a mesma turma o ano inteiro (alunos de Santo Eduardo e da Usina Santo Antônio) e que construirão suas próprias histórias; a vacinação poética, que leva artistas às comunidades e que recitam e distribuem poemas; o cantando e encantando, com música e poesia em escolas e praças; o navelouca, com Dedé dirigindo músicos e atores para turmas do pró-jovem que, em troca, apresentam seus trabalhos culturais;
o cancioneiro e suas invencionices, com atores e com bonecos que falam da vida e obra de José Cândido, as vídeo-conferências com as crianças da nossa periferia interagindo com crianças de várias partes do mundo, sob o comando do Dr. Marcelo Oliveira; as oficinas de vídeo-poesia nas quais as pessoas aprendem a filmar e editar trabalhos com umna linguagem poética em três minutos; etc, etc, etc..
Hoje alguém mostrou-me um artigo de um rapazote chamado Alan Rocha, que diz que o poder público não promove a cultura em Campos. Elogia um evento da Faculdade de Medicina que abre espaço para os da terra exporem seus trabalhos etc.. Se ele tivesse importância eu até me incomodaria. Mas como tantos outros, não participa dos eventos, não conhece o mundo que é a Fundação Oswaldo Lima e o grande trabalho ali realizado em prol da nossa cultura e fala mal de ouvir falar. O que me incomoda é que, como ele, tem muita gente que não vejo em teatros, não vejo circulando pelos meios culturais e que são, em verdade, superficiais. Mas escrevem como se existissem...
Por isso temos nos esforçado para concretizar projetos diversos, como o artesanato de produtos recicláveis; o teatro, com o nosso curso permanente; as exposições de artes plásticas de nossos expoentes; o cinema no porão com filmes que não estão no circuito comercial; as quartas de debate no porão que promovemos (com gente de peso como Soffiati, Péris Ribeiro e outros do mesmo nível) e que vão retornar em breve; o projeto de leitura nas escolas, com contadores de história;
o projeto que leva à biblioteca infantil a mesma turma o ano inteiro (alunos de Santo Eduardo e da Usina Santo Antônio) e que construirão suas próprias histórias; a vacinação poética, que leva artistas às comunidades e que recitam e distribuem poemas; o cantando e encantando, com música e poesia em escolas e praças; o navelouca, com Dedé dirigindo músicos e atores para turmas do pró-jovem que, em troca, apresentam seus trabalhos culturais;
o cancioneiro e suas invencionices, com atores e com bonecos que falam da vida e obra de José Cândido, as vídeo-conferências com as crianças da nossa periferia interagindo com crianças de várias partes do mundo, sob o comando do Dr. Marcelo Oliveira; as oficinas de vídeo-poesia nas quais as pessoas aprendem a filmar e editar trabalhos com umna linguagem poética em três minutos; etc, etc, etc..
Hoje alguém mostrou-me um artigo de um rapazote chamado Alan Rocha, que diz que o poder público não promove a cultura em Campos. Elogia um evento da Faculdade de Medicina que abre espaço para os da terra exporem seus trabalhos etc.. Se ele tivesse importância eu até me incomodaria. Mas como tantos outros, não participa dos eventos, não conhece o mundo que é a Fundação Oswaldo Lima e o grande trabalho ali realizado em prol da nossa cultura e fala mal de ouvir falar. O que me incomoda é que, como ele, tem muita gente que não vejo em teatros, não vejo circulando pelos meios culturais e que são, em verdade, superficiais. Mas escrevem como se existissem...
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
É ou não é perseguição?
O regimento da Câmara mudou ou é apenas um caso de interpretação? Pergunto isso porque o suplente assumiu quando Mocaiber tomou posse como prefeito. Agora, apelando para o regimento, a Câmara não empossa Edson, suplente da vez da coligação que elegeu Nahim. Sefor um caso de interpretação, então, que seja convidado o jurídico da Câmara na época de Mocaiber para saber como é que foi permitida a posse do suplente.
Interpretações díspares geram desconfiança, principalmente quando, no mesmo caso, as diferenças são gritantes. veja-se o caso de Rosinha, condenada pelo TRE por abuso de poder econômico e influência na mídia, quando ela não tinha poder algum. Compare com o caso de tantos outros prefeitos condenados e que respondem nos cargos, embora acusados pelo mesmo motivo.
Também o caso de Garotinho, enquanto radialista. Tornado inelegível por ter entrevistado uma candidata (sua mulher) num programa de rádio, quando ele exercia sua funbção de radialista e não tinha poder algum. Outros radialistas nem sequer são interpelados. As emissoras é que pagam multas, ficam fora do ar por um período; quando é impressa, a mídia é multada. Não há caso de jornalista ou dono de jornal inelegível.
É ou não é perseguição?
Essa de dizer, como Cláudio Andrade, por exemplo, que Garotinho deve se calar e buscar na justiça provar sua inocência, insinuando que não há perseguição política, é de uma infantilidade a toda prova. Se a questão fosse jurídica, das duas uma: ou ele seria condenado a muitos anos de prisão ou inocentado. Condenado por formação de "quadrilha armada" e pagar a pena com serviços comunitários faz-nos inferir que os magistrados desejam apenas macular sua imagem para vê-lo derrotado nas urnas.
Outros dizem que, se há uma ação contra alguém, é porque "alguma coisa ele fez". Todavia, essa "alguma coisa" pode não ser crime algum e os magistrados decidirem por uma condenação. A história antiga e recente está cheio de casos de inocentes condenados.
O que Garotinho e Rosinha estão sofrendo é perseguição política. Os nobres blogueiros deveriam listar os prefeitos que cometeram crimes diversos e estão nos cargos. No caso de Rosinha, seu afastamento é absurdo, também, porque ela não exercia cargo algum, não tinha nenhum poder para se falar em abuso de poder econômico. No caso de Garotinho tornar-se inelegível porque entrevistou um candidato no período pré-eleitoral é outro absurdo.
O julgamento não foi nem está sendo jurídico e, sim, político. Essa é a verdade. E Garotinho tem que falar mesmo, acusar a injustiça mesmo, buscar o apoio popular mesmo.
Interpretações díspares geram desconfiança, principalmente quando, no mesmo caso, as diferenças são gritantes. veja-se o caso de Rosinha, condenada pelo TRE por abuso de poder econômico e influência na mídia, quando ela não tinha poder algum. Compare com o caso de tantos outros prefeitos condenados e que respondem nos cargos, embora acusados pelo mesmo motivo.
Também o caso de Garotinho, enquanto radialista. Tornado inelegível por ter entrevistado uma candidata (sua mulher) num programa de rádio, quando ele exercia sua funbção de radialista e não tinha poder algum. Outros radialistas nem sequer são interpelados. As emissoras é que pagam multas, ficam fora do ar por um período; quando é impressa, a mídia é multada. Não há caso de jornalista ou dono de jornal inelegível.
É ou não é perseguição?
Essa de dizer, como Cláudio Andrade, por exemplo, que Garotinho deve se calar e buscar na justiça provar sua inocência, insinuando que não há perseguição política, é de uma infantilidade a toda prova. Se a questão fosse jurídica, das duas uma: ou ele seria condenado a muitos anos de prisão ou inocentado. Condenado por formação de "quadrilha armada" e pagar a pena com serviços comunitários faz-nos inferir que os magistrados desejam apenas macular sua imagem para vê-lo derrotado nas urnas.
Outros dizem que, se há uma ação contra alguém, é porque "alguma coisa ele fez". Todavia, essa "alguma coisa" pode não ser crime algum e os magistrados decidirem por uma condenação. A história antiga e recente está cheio de casos de inocentes condenados.
O que Garotinho e Rosinha estão sofrendo é perseguição política. Os nobres blogueiros deveriam listar os prefeitos que cometeram crimes diversos e estão nos cargos. No caso de Rosinha, seu afastamento é absurdo, também, porque ela não exercia cargo algum, não tinha nenhum poder para se falar em abuso de poder econômico. No caso de Garotinho tornar-se inelegível porque entrevistou um candidato no período pré-eleitoral é outro absurdo.
O julgamento não foi nem está sendo jurídico e, sim, político. Essa é a verdade. E Garotinho tem que falar mesmo, acusar a injustiça mesmo, buscar o apoio popular mesmo.
Aos que continuam falando asneiras
Ricardo Gomes faz uma homenagem a José Cândido de Carvalho. Usa o Trianon, conta com uma apresentação teatral sobre José Cândido e sua obra da Fundação Oswaldo Lima e diz à Folha da Manhã que, como o poder público não faz a homenagem ao escritor, ele toma a iniciativa e faz.
Desfaçatez?
Escrevi a única (até agora) biografia de José Cândido e, modéstia a parte, foi elogiada até pelo escritor Moacyr Scliar, que sugeriu uma publicação em nível nacional. Alguns escrevem sobre José Cândido, como é o caso do próprio Ricardo Gomes, e sequer citam a biografia, embora usem-na para melhor elaborar seus artigos e crônicas.
A Fundação Oswaldo Lima há um ano vem apresentando o espetáculo (único) sobre a vida e obra de José Cândido. Kapi fez uma boa montagem para uma homenagem a José Cândido há alguns anos, quando Arlete Sendra e outros professores que estudam a linguagem do escritor campista promoveram uma espécie de seminário para discutir o imortal e suas personagens. Mas a montagem da Fundação, via Departamento de Literatura teve uma boa sequência. Agora, estreamos o espetáculo com bonecos e está uma beleza. Foi este o apresentado no evento organizado pelo Ricardo Gomes.
É fácil, para quem sabe falar, dizer o que quer. Até mesmo que o poder público não toma iniciativas como essa, de homenagear José Cândido. Mas Rosinha e, agora, Nelson Nahim, são sensíveis à questão cultural e as Fundações Oswaldo Lima, Zumbi dos Palmares e Trianon e a Secretaria de Cultura estão trabalhando no sentido de oferecer aos campistas o melhor possível em termos culturais.
O Museu de Campos ficará pronto em 2011 e se tornará um espaço de visitação obrigatória para todos que têm sensibilidade. Não só de Campos e região, mas de outros centros.
Estamos finalizando a edição do livro de Couto Reys, com o mapa que ele fez, de sua viagem a Campos. Obra rara, digitalizada, que estará disponível, queremos nós, durante a Bienal do Livro. O prefácio é de Aristides Arthur Soffiati.
Também estamos trabalhando para lançar na Bienal a obra do Visconde de Araruama, também digitalizada. Projeto apresentado a Rosinha, que aprovou e colocamos no seu Programa de Governo (reedição de obras raras) e que, agora, Nelson Nahim dará prosseguimento, por considerar importante que recuperemos a nossa memória. Em pouco tempo, teremos a obra de Oswaldo Lima, Hervé Salgado e Lamego, entre outros.
Sobre a Bienal do Livro, falam tanta besteira que nem dou importância. A maioria nem tem moral para falar absolutamente nada. Não vivo criticando o governo passado, a não ser genericamente. Não fui provocado o bastante para detalhar o que encontrei na Fundação. A Bienal de 2006 foi um fiasco. A de 2008 não tem classificação. Estamos tentando realizar uma bienal a altura das tradições da nossa terra. Rosinha aprovou o projeto da Bienal em novembro do ano passado. Nelson Nahim quer uma Bienal que tenha participação da sociedade como um todo e estamos atuando nesse sentido.
O Palácio da Cultura será totalmente restaurado. Rosinha não pode realizar a obra porque a Secretaria de Educação precisa sair do prédio. Agora que a Secretaria, finalmente, conseguiu sua nova sede, Nelson Nahim já determinou à Secretaria de Obras que elabore o projeto de restauração. Vamos ter, em 2011, um novo Palácio da Cultura, com o projeto paisagístico do grande Burle Marx. Já contactamos seu escritório e, com o projeto elaborado por ele, seus sucessores transformarão o local num lugar bonito, aprazível, iluminado artisticamente, com acessibilidade, uma biblioteca Brailler (já temos o Espaço Brailler, inclusive com áudio-livro) e o retorno do nosso Salão de Artes.
A nossa escola de teatro está formando atores em condições de atuar em qualquer centro. São mais de 100 alunos que vão encantar as nossas platéias. Mais ainda: vão criar grupos de teatro, coisa que os governos Arnaldo/Mocaiber liquidou (claro que reconheço que os artistas não resistiram às migalhas do poder e pararam de produzir).
Nem sei porque estou escrevendo sobre o que realizamos na Fundação. É tanta coisa que não cabe numa postagem. Talvez seja porque não suporto ouvir tanta asneira de gente que aproveita o espaço precioso da mídia para tentar mostrar uma importância que não tem.
Desfaçatez?
Escrevi a única (até agora) biografia de José Cândido e, modéstia a parte, foi elogiada até pelo escritor Moacyr Scliar, que sugeriu uma publicação em nível nacional. Alguns escrevem sobre José Cândido, como é o caso do próprio Ricardo Gomes, e sequer citam a biografia, embora usem-na para melhor elaborar seus artigos e crônicas.
A Fundação Oswaldo Lima há um ano vem apresentando o espetáculo (único) sobre a vida e obra de José Cândido. Kapi fez uma boa montagem para uma homenagem a José Cândido há alguns anos, quando Arlete Sendra e outros professores que estudam a linguagem do escritor campista promoveram uma espécie de seminário para discutir o imortal e suas personagens. Mas a montagem da Fundação, via Departamento de Literatura teve uma boa sequência. Agora, estreamos o espetáculo com bonecos e está uma beleza. Foi este o apresentado no evento organizado pelo Ricardo Gomes.
É fácil, para quem sabe falar, dizer o que quer. Até mesmo que o poder público não toma iniciativas como essa, de homenagear José Cândido. Mas Rosinha e, agora, Nelson Nahim, são sensíveis à questão cultural e as Fundações Oswaldo Lima, Zumbi dos Palmares e Trianon e a Secretaria de Cultura estão trabalhando no sentido de oferecer aos campistas o melhor possível em termos culturais.
O Museu de Campos ficará pronto em 2011 e se tornará um espaço de visitação obrigatória para todos que têm sensibilidade. Não só de Campos e região, mas de outros centros.
Estamos finalizando a edição do livro de Couto Reys, com o mapa que ele fez, de sua viagem a Campos. Obra rara, digitalizada, que estará disponível, queremos nós, durante a Bienal do Livro. O prefácio é de Aristides Arthur Soffiati.
Também estamos trabalhando para lançar na Bienal a obra do Visconde de Araruama, também digitalizada. Projeto apresentado a Rosinha, que aprovou e colocamos no seu Programa de Governo (reedição de obras raras) e que, agora, Nelson Nahim dará prosseguimento, por considerar importante que recuperemos a nossa memória. Em pouco tempo, teremos a obra de Oswaldo Lima, Hervé Salgado e Lamego, entre outros.
Sobre a Bienal do Livro, falam tanta besteira que nem dou importância. A maioria nem tem moral para falar absolutamente nada. Não vivo criticando o governo passado, a não ser genericamente. Não fui provocado o bastante para detalhar o que encontrei na Fundação. A Bienal de 2006 foi um fiasco. A de 2008 não tem classificação. Estamos tentando realizar uma bienal a altura das tradições da nossa terra. Rosinha aprovou o projeto da Bienal em novembro do ano passado. Nelson Nahim quer uma Bienal que tenha participação da sociedade como um todo e estamos atuando nesse sentido.
O Palácio da Cultura será totalmente restaurado. Rosinha não pode realizar a obra porque a Secretaria de Educação precisa sair do prédio. Agora que a Secretaria, finalmente, conseguiu sua nova sede, Nelson Nahim já determinou à Secretaria de Obras que elabore o projeto de restauração. Vamos ter, em 2011, um novo Palácio da Cultura, com o projeto paisagístico do grande Burle Marx. Já contactamos seu escritório e, com o projeto elaborado por ele, seus sucessores transformarão o local num lugar bonito, aprazível, iluminado artisticamente, com acessibilidade, uma biblioteca Brailler (já temos o Espaço Brailler, inclusive com áudio-livro) e o retorno do nosso Salão de Artes.
A nossa escola de teatro está formando atores em condições de atuar em qualquer centro. São mais de 100 alunos que vão encantar as nossas platéias. Mais ainda: vão criar grupos de teatro, coisa que os governos Arnaldo/Mocaiber liquidou (claro que reconheço que os artistas não resistiram às migalhas do poder e pararam de produzir).
Nem sei porque estou escrevendo sobre o que realizamos na Fundação. É tanta coisa que não cabe numa postagem. Talvez seja porque não suporto ouvir tanta asneira de gente que aproveita o espaço precioso da mídia para tentar mostrar uma importância que não tem.
Para os membros da Academia refletirem
Li a matéria de capa da Folha Dois, da Folha da Manhã, sobre a reunião dos membros da Academia Campista de Letras, Auxiliadora Freitas e Orávio de Campos com o prefeito em exercício Nelson Nahim. Embora tenha uma participação ativa como colaborador da entidade, não fui convidado. Nem deveria, pois a intenção era firmar convênio (renovar) com a Prefeitura e a Fundação Trianon, que é uma entidade que tem em sua esfera de atuação a literatura, é que é responsável pela parceria.
Pois bem, na matéria, os acadêmicos deixam claro que a Academia só existe porque é bancada pelo poder público, desde Salo Brand (que teve seu nome criminosamente retirado de uma importante via de Guarus para os demagogos de plantão colocarem um outro cuja importância para Campos é insignificante). Desde a sede "própria", a manutenção, as reformas (agora ficou acertado que terá mais uma) e, de um tempo para cá, a limpeza, funcionários, edição de jornais, revistas e livros. Todavia, fazem questão de dizer, paradoxalmente, que a entidade é independente e que desejam manter a independência.
Por sinal, as revistas e livros editados pela Academia constam o nome da Prefeitura e do Trianon como apoiadores no mesmo nível de outros que em nada colaboram com a entidade. Aliás, vez em quando ajudam, por favor, diga-se de passagem, com R$ 100,00. A Prefeitura, nos últimos doze meses, não deu menos que R$ 100 mil. E o convênio que se anuncia, não sei quanto vai ser. Assim como não sei quanto vai ser a reforma que foi solicitada. É justo que Rosinha e, agora, Nelson Nahim, colabore com os nossos acadêmicos. Todavia, é o cúmulo ter que ouvir que a Academia mantém sua independência.
Faz-me lembrar da música do grande Belchior, quando diz (em relação a um filho rebelde, que diz para o pai que vai embora de casa, mas que deseja manter a mesada) que de carrão, chegará mais rápido à revolução. Terei a oportunidade (?) de dizer isso aos acadêmicos e espero que reflitam um pouco e mudem o discurso. Eu e Orávio, Lena e tantos outros artistas de teatro sofremos muito, mas mantivemos a nossa independência em relação ao poder público. Nos orgulhamos disso, embora não haja consideração por parte da sociedade quanto à nossa atitude. Os considerados são aqueles que dependem (totalmente) e fazem o discurso da independência.
Pois bem, na matéria, os acadêmicos deixam claro que a Academia só existe porque é bancada pelo poder público, desde Salo Brand (que teve seu nome criminosamente retirado de uma importante via de Guarus para os demagogos de plantão colocarem um outro cuja importância para Campos é insignificante). Desde a sede "própria", a manutenção, as reformas (agora ficou acertado que terá mais uma) e, de um tempo para cá, a limpeza, funcionários, edição de jornais, revistas e livros. Todavia, fazem questão de dizer, paradoxalmente, que a entidade é independente e que desejam manter a independência.
Por sinal, as revistas e livros editados pela Academia constam o nome da Prefeitura e do Trianon como apoiadores no mesmo nível de outros que em nada colaboram com a entidade. Aliás, vez em quando ajudam, por favor, diga-se de passagem, com R$ 100,00. A Prefeitura, nos últimos doze meses, não deu menos que R$ 100 mil. E o convênio que se anuncia, não sei quanto vai ser. Assim como não sei quanto vai ser a reforma que foi solicitada. É justo que Rosinha e, agora, Nelson Nahim, colabore com os nossos acadêmicos. Todavia, é o cúmulo ter que ouvir que a Academia mantém sua independência.
Faz-me lembrar da música do grande Belchior, quando diz (em relação a um filho rebelde, que diz para o pai que vai embora de casa, mas que deseja manter a mesada) que de carrão, chegará mais rápido à revolução. Terei a oportunidade (?) de dizer isso aos acadêmicos e espero que reflitam um pouco e mudem o discurso. Eu e Orávio, Lena e tantos outros artistas de teatro sofremos muito, mas mantivemos a nossa independência em relação ao poder público. Nos orgulhamos disso, embora não haja consideração por parte da sociedade quanto à nossa atitude. Os considerados são aqueles que dependem (totalmente) e fazem o discurso da independência.
Os maus não vencerão
O presidente do TRE/RJ, Nametala, quer marcar eleição suplementar para Campos, antes do julgamento do mérito da ação contra Rosinha Garotinho no TSE. Pensei mesmo que isso pudesse ocorrer, porque, para um tribunal que condena alguém por crime nenhum, quando ladrões do dinheiro do povo continuam soltos, mantidos em seus cargos, por determinação desse mesmo tribunal, não é de se esperar muito no que tange à justiça.
Ontem pela manhã, Garotinho postou em seu blog que a não condenação de Clarissa na ação contra ela movida pelo PMDB, embora uma coisa justa, era prenúncio de algo maldoso (ele não usou esse termo) que estava para ocorrer. O que seria? À tarde veio a resposta: o judiciário condena a ele próprio por crime de formnação de quadrilha, lavagem de dinheiro etc., juntamente com Álvaro Lins e alguns outros. Mas a "atenuante": ele não precisa ir para a cadeia e sim, pagar a pena com serviços comunitários.
Seria cômico se não fosse trágico. Isso porque por tais crimes, alguém não poderia estar em liberdade. O que ocorreu então? Claro está que ele não cometeu crime algum e o judiciário quer acabar com sua carreira política. Ferem-no de várias formas, tentando abatê-lo, tentando jogar a opinião pública contra ele, proporcionando à mídia criminosa manchetes que buscam manchar a sua honra, sua integridade moral.
Sabem que ele não cometeu crime algum. No caso das máquinas caça-níqueis, todos sabem que Garotinho sempre foi contra. Combateu o crime como poucos quando governador e quando secretário de segurança do Estado. Ao contrário de Sérgio Cabral, que negocia com o crime organizado. Aliás, acusavam Brizola de estar ao lado de bandidos, porque Brizola defendia as comunidades pobres do Rio. Mas não acusavam Moreira Franco de negociar com a bandidagem quando foi governador. Agora, acusam Garotinho e se calam em relação a Cabral que, sabidamente, está por trás dos acordos com criminosos.
Mesmo aqueles que hoje aproveitam-se da violência contra Garotinho para tentar jogá-lo no abismo, mesmo eles sabem que Garotinho tem uma vida limpa. Vasculhada permanentemente, mas que nada existe que macule a sua imagem. Quem conhece Garotinho e Rosinha sabem disso, que eles são sérios, honestos e, até, intolerantes com aqueles que cometem deslizes morais. Foi assim sempre: como deputado, como prefeito, como governador... Rosinha, como governadora e como prefeita deu demonstrações de não compactuar com coisa errada. Todos sabem disso.
Então, não creio que os poderosos desse Estado e desse país consigam fazer o povo acreditar que Garotinho e Rosinha tenham cometido os tais crimes que a eles imputam. Por outro lado, é duro aguentar tanta pancada de instituições que deveriam primar pelo Direito, pela Justiça. Mas Garotinho tem fôlego e tem o povo ao seu lado. Garotinho e Rosinha acreditam em Deus, modelo de Justiça e, com a fé inabalável, seguem em frente, na certeza de que os maus não vencerão. Que assim seja.
Ontem pela manhã, Garotinho postou em seu blog que a não condenação de Clarissa na ação contra ela movida pelo PMDB, embora uma coisa justa, era prenúncio de algo maldoso (ele não usou esse termo) que estava para ocorrer. O que seria? À tarde veio a resposta: o judiciário condena a ele próprio por crime de formnação de quadrilha, lavagem de dinheiro etc., juntamente com Álvaro Lins e alguns outros. Mas a "atenuante": ele não precisa ir para a cadeia e sim, pagar a pena com serviços comunitários.
Seria cômico se não fosse trágico. Isso porque por tais crimes, alguém não poderia estar em liberdade. O que ocorreu então? Claro está que ele não cometeu crime algum e o judiciário quer acabar com sua carreira política. Ferem-no de várias formas, tentando abatê-lo, tentando jogar a opinião pública contra ele, proporcionando à mídia criminosa manchetes que buscam manchar a sua honra, sua integridade moral.
Sabem que ele não cometeu crime algum. No caso das máquinas caça-níqueis, todos sabem que Garotinho sempre foi contra. Combateu o crime como poucos quando governador e quando secretário de segurança do Estado. Ao contrário de Sérgio Cabral, que negocia com o crime organizado. Aliás, acusavam Brizola de estar ao lado de bandidos, porque Brizola defendia as comunidades pobres do Rio. Mas não acusavam Moreira Franco de negociar com a bandidagem quando foi governador. Agora, acusam Garotinho e se calam em relação a Cabral que, sabidamente, está por trás dos acordos com criminosos.
Mesmo aqueles que hoje aproveitam-se da violência contra Garotinho para tentar jogá-lo no abismo, mesmo eles sabem que Garotinho tem uma vida limpa. Vasculhada permanentemente, mas que nada existe que macule a sua imagem. Quem conhece Garotinho e Rosinha sabem disso, que eles são sérios, honestos e, até, intolerantes com aqueles que cometem deslizes morais. Foi assim sempre: como deputado, como prefeito, como governador... Rosinha, como governadora e como prefeita deu demonstrações de não compactuar com coisa errada. Todos sabem disso.
Então, não creio que os poderosos desse Estado e desse país consigam fazer o povo acreditar que Garotinho e Rosinha tenham cometido os tais crimes que a eles imputam. Por outro lado, é duro aguentar tanta pancada de instituições que deveriam primar pelo Direito, pela Justiça. Mas Garotinho tem fôlego e tem o povo ao seu lado. Garotinho e Rosinha acreditam em Deus, modelo de Justiça e, com a fé inabalável, seguem em frente, na certeza de que os maus não vencerão. Que assim seja.
Campanha sórdida contra Garotinho
Há dias comentei que os blogs, sem Notícia de ou sobre Garotinho, t~em pouca coisa a dizer. Constatei, nos últimos dias, que a mídia do Rio, que se pretende nacional, também tem pouco a dizer quando não falam de Garotinho. Garotinho é notícia permanente. Contra ou a favor.
Um deputado em Brasília falou, durante cerca de 20 minutos, sobre a morte política de Garotinho. Aí um deputado colega seu pediu um aparte e perguntou, jocosamente: "se o Garotinho, como diz Vossa Excelência, está morto, como gasta todo o seu tempo falando sobre ele?" E o parlamentar ficou sem pai nem mãe.
O complô contra Garotinho (e, agora também contra sua família) é algo assim nunca visto. Nem o Brizola sofreu tanto. Até porque, em seu tempo, o judiciário era um pouco diferente. Agora, o judiciário mostra sua face (será a real?) desvelada e magistrados e ministros dos tribunais tentam reviver a Inquisição.
Essa condenação de Garotinho é tão absurda como a sentença que tornou-o inelegível porque entrevistou um candidato antes do período eleitoral em seu programa de rádio. É tão absurda quanto à cassação de Rosinha por ter concedido a tal entrevista ao Garotinho. Pior, porque faz a mídia abrir manchete com ele condenado por formação de quadrilha. E logo com o que!? caça-níqueis, que ele sempre combateu.
A mídia não contava com o respaldo do judiciário e Garotinho ganhou várias ações contra ela (leia-se organizações globo). Agora, baseia-se no judiciário e usa as absurdas sentenças para abrir manchetes contra ele, respaldada no "direito à divulgação dos fatos". Fatos criados por mentes insanas (para não dizer outra coisa), pois ninguém pode, em sã consciência, imaginar Garotinho chefiando quadrilha armada. Ainda mais lidando com a bandidagem ligada a caça-níqueis.
Em seu blog, Garotinho postou a Carta Testamento de Getúlio Vargas, escrita antes um pouco de seu suicídio em 24 de agosto de 1954. Não precisamos comparar as épocas, nem Getúlio e Garotinho. Mas as perseguições a Garotinho lembram as perseguições a Getúlio. Claro que Vargas era presidente da República e havia interesses internacionais em jogo. Mas do jeito que desejavam acabar com Getúlio, com sua reputação, sua moral, tentam contra Garotinho.
É uma campanha sórdida das elites que precisaram dele para eleger seu principal "garoto-propaganda" no Rio. Agora, querem descartá-lo, porque sabem que só ele para retomar o Estado para o povo. Tentam quebrá-lo, atingindo sua família, como fazem os bandidos, de gravat ou sem. Mas Garotinho resiste aos golpes baixos. E o povo está do seu lado. E o que as elites mais teme é o povo.
A resposta será: Peregrino e Garotinho neles!
Um deputado em Brasília falou, durante cerca de 20 minutos, sobre a morte política de Garotinho. Aí um deputado colega seu pediu um aparte e perguntou, jocosamente: "se o Garotinho, como diz Vossa Excelência, está morto, como gasta todo o seu tempo falando sobre ele?" E o parlamentar ficou sem pai nem mãe.
O complô contra Garotinho (e, agora também contra sua família) é algo assim nunca visto. Nem o Brizola sofreu tanto. Até porque, em seu tempo, o judiciário era um pouco diferente. Agora, o judiciário mostra sua face (será a real?) desvelada e magistrados e ministros dos tribunais tentam reviver a Inquisição.
Essa condenação de Garotinho é tão absurda como a sentença que tornou-o inelegível porque entrevistou um candidato antes do período eleitoral em seu programa de rádio. É tão absurda quanto à cassação de Rosinha por ter concedido a tal entrevista ao Garotinho. Pior, porque faz a mídia abrir manchete com ele condenado por formação de quadrilha. E logo com o que!? caça-níqueis, que ele sempre combateu.
A mídia não contava com o respaldo do judiciário e Garotinho ganhou várias ações contra ela (leia-se organizações globo). Agora, baseia-se no judiciário e usa as absurdas sentenças para abrir manchetes contra ele, respaldada no "direito à divulgação dos fatos". Fatos criados por mentes insanas (para não dizer outra coisa), pois ninguém pode, em sã consciência, imaginar Garotinho chefiando quadrilha armada. Ainda mais lidando com a bandidagem ligada a caça-níqueis.
Em seu blog, Garotinho postou a Carta Testamento de Getúlio Vargas, escrita antes um pouco de seu suicídio em 24 de agosto de 1954. Não precisamos comparar as épocas, nem Getúlio e Garotinho. Mas as perseguições a Garotinho lembram as perseguições a Getúlio. Claro que Vargas era presidente da República e havia interesses internacionais em jogo. Mas do jeito que desejavam acabar com Getúlio, com sua reputação, sua moral, tentam contra Garotinho.
É uma campanha sórdida das elites que precisaram dele para eleger seu principal "garoto-propaganda" no Rio. Agora, querem descartá-lo, porque sabem que só ele para retomar o Estado para o povo. Tentam quebrá-lo, atingindo sua família, como fazem os bandidos, de gravat ou sem. Mas Garotinho resiste aos golpes baixos. E o povo está do seu lado. E o que as elites mais teme é o povo.
A resposta será: Peregrino e Garotinho neles!
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Clarissa continua vereadora
Clarissa Garotinho não foi cassada. Ainda bem. É tanta perseguição e covardia que muitos nem acreditavam mais numa decisão favorável a ela por parte do TRE. Mas analisando bem o processo, os desembargadores resolveram que ela tinha razão ao sair do PMDB e ingressar no PR. Deveriam fazer o mesmo com o processo contra Rosinha, pois o relator analoisou bem a ação, deu parecer favorável a Rosinha e vários desembargadores foram contra o relator. Com a decisão favorável à Clarissa, por justiça, pode-se pensar que nem tudo está perdido. Agora resta a análise pelo TSE do processo contra Rosinha e o voto favorável, por uma questão de justiça à prefeita eleita de Campos.
Nahim e Matoso continuarão nos cargos em 2011/2012
Nahim continuará presidente da Câmara de Vereadores no biênio 2011/2012. O líder do governo, Jorge Magal, tentou ser o seu vice, mas a bancada "governista" não o acompanhou e ele obteve apenas sete dos nove votos. Nahim foi eleito por unanimidade, mas os candidatos da situação não conseguiram sequer os votos que supunham ter. E a oposição elegeu o vice (Rogério Matoso), o primeiro e o segundo secretário (Altamir e Odisséia). A derrota foi atribuída ao líder da bancada que, por sua vez, atribuiu-a a Nahim.
Ou seja, nada mudou na relação poder legislativo/poder executivo, pois Nahim continuará presidente e, nessa condição, prefeito em exercício até o retorno de Rosinha ou uma nova eleição em Campos e Rogério continuará vice em 2011, e nessa condição, presidente em exercício do legislativo. Nada de novo, a não ser os demais cargos da Mesa Diretora que, em situação normal, não influenciam.
Ou seja, nada mudou na relação poder legislativo/poder executivo, pois Nahim continuará presidente e, nessa condição, prefeito em exercício até o retorno de Rosinha ou uma nova eleição em Campos e Rogério continuará vice em 2011, e nessa condição, presidente em exercício do legislativo. Nada de novo, a não ser os demais cargos da Mesa Diretora que, em situação normal, não influenciam.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Rancheirada de Conselheiro Josino foi histórica
Avelino, na abertura da Rancheirada
A banda da Guarda Civil Municipal, com belas músicas e o Hino Nacional,
deu mais brilho à abertura do evento
Poeta Edson Itamar, administrador da Casa Poeta Antonio Silva, Clóvis, supervisor local da Prefeitura e Wilson Heidenfelder, diretor do Departamento das Casas de Cultura falando na abertura.
Muitas foram as "quadrilhas" que participaram
A comunidade prestigiou a rancheirada e gente de outras localidades próximas fez-se presente.
Os shows lotaram a praça
A 1ª Rancheirada da Casa de Cultura Poeta Antônio Silva, em Conselheiro Josino, dias 21 e 22, foi sucesso total. Com uma vasta programação, danças folclóricas, caipira, roda de samba, shows, um cozido para lembrar as festas da roça, a rancheirada foi elogiada pelos moradores que participaram ativamente da festa, inclusive na organização, segundo Clóvis, supervisor local da prefeitura.
A casa de cultura, inaugurada por Rosinha Garotinho no ano passado, tem servido à comunidade com uma biblioteca com mais de três mil títulos, oficinas, cursos de artesanato, espaço para reuniões, e apresentações culturais diversas, como contação de histórias, teatro, dança e música.
De parabéns o Departamento das Casas de Cultura desta Fundação, o Departamento de Literatura e a Biblioteca Nilo Peçanha e toda comunidade pelos momentos de lazer, cultura, entretenimento e confraternização.
domingo, 22 de agosto de 2010
Parabéns, Ricardo André!
Parabéns ao jornalista Ricardo André. Motivo: postar uma nota, ainda que pequena, tímida, sobre a má (péssima) aplicação do dinheiro dos royalties do petróleo. Confesso que fico limitado, na condição de primeiro escalão do governo, principalmente quando desejo comentar sobre a gestão de colegas de municípios vizinhos e, claro, de chefes de executivo. Por isso, parabenizo meu amigo Ricardo André.
Nem os tribunais parecem se interessar muito pelas questões administrativas de São João da Barra. O povo de lá também parece que não denuncia o mau uso do dinheiro. Até artistas dizem que as exigências que faço, no que tange à documentação a ser apresentada para que possamos contratá-los, são "absurdas", porque em outros municípios, quase nada é exigido. E citam São João da Barra, "onde a burocracia é bem menor". O que sei é que a lei é nacional. Portanto, quem não cumpre a lei não somos nós.
Em Campos, a cobrança é imensa quanto a obras, placas de obras, licitações de obras etc.. Em São João da Barra e Quissamã, não vemos isso por parte da nossa mídia. E Carla Machado, há quase seis anos no poder, não investiu quase nada no município dos milhões e milhões de royalties que recebeu. Quase todos os problemas do município, são resolvidos por Campos, principalmente no que se refere à saúde. E a nossa mídia o que faz? Elogia a chefia do executivo sanjoanense...
Como os documentos são públicos, os nossos jornalistas e blogueiros poderiam pegar alguns, analisar e comparar com os nossos. Quem sabe, com a postagem de Ricardo André, outros colegas façam o mesmo, com dados que comprovem o que todos sabemos e não divulgamos. Conversem com moradores de Grussaí e Atafona e saibam o que ocorre por lá no verão...
Nem os tribunais parecem se interessar muito pelas questões administrativas de São João da Barra. O povo de lá também parece que não denuncia o mau uso do dinheiro. Até artistas dizem que as exigências que faço, no que tange à documentação a ser apresentada para que possamos contratá-los, são "absurdas", porque em outros municípios, quase nada é exigido. E citam São João da Barra, "onde a burocracia é bem menor". O que sei é que a lei é nacional. Portanto, quem não cumpre a lei não somos nós.
Em Campos, a cobrança é imensa quanto a obras, placas de obras, licitações de obras etc.. Em São João da Barra e Quissamã, não vemos isso por parte da nossa mídia. E Carla Machado, há quase seis anos no poder, não investiu quase nada no município dos milhões e milhões de royalties que recebeu. Quase todos os problemas do município, são resolvidos por Campos, principalmente no que se refere à saúde. E a nossa mídia o que faz? Elogia a chefia do executivo sanjoanense...
Como os documentos são públicos, os nossos jornalistas e blogueiros poderiam pegar alguns, analisar e comparar com os nossos. Quem sabe, com a postagem de Ricardo André, outros colegas façam o mesmo, com dados que comprovem o que todos sabemos e não divulgamos. Conversem com moradores de Grussaí e Atafona e saibam o que ocorre por lá no verão...
Para lembrar Ednardo...
Eu venho das dunas brancas
onde eu queria ficar,
deitando os olhos cansados
por onde a vista alcançar.
Meu céu é pleno de paz,
sem chaminés ou fumaça.
No peito, enganos mil;
na terra é pleno abril
No peito, enganos mil;
na terra é pleno abril.
Eu tenho a mão que aperreia,
eu tenho o sol e areia,
sou da América, sul da América, south América
eu sou da nata do lixo,
eu sou do luxo, da aldeia,
sou do Ceará.
A praia do futuro...
o farol velho e o novo
são os olhos do mar,
são os olhos do mar, são os olhos do mar.
O velho que apagado,
o novo que espantado,
vendo a vida espalhou,
luzindo na madrugada,
abraços, corpos suados,
à praia, falando amor.
Querendo dizer tanta coisa e, ao mesmo tempo, sem vontade de dizer, por não ver sentido no dito, pois o que se diz não passa de superficialidade, que é o que deseja a quase totalidade das gentes, preferi escrever uma letra do Ednardo. Ele, Fagner, Belchior e Amelinha "invadem" o Sul Maravilha, resistem, sofrem e vencem. Mas a máquina é a máquina. O sistema não se interessa por cultura e, sim, por dinheiro. Fazem surgir novos valores para, logo depois, enquadrá-los. Belchior não aceitou e se ferrou. Amelinha não aceitou e se ferrou. Ednardo não aceitou e... Fagner fez diferente e deixou-se massificar.
Aliás, a indústria cultural permite tudo, desde que esse "tudo" possa ser massificado. Caso contrário, o descarte é rápido. Na ditadura ainda havia espaço para os resistentes. Mas os anos 1990 os espaços são abertos para a mediocridade, como o axé; o sertanejo que de sertão não tem nada (inventaram até um "sertanejo universitário"); o pagode, que impuseram como estilo, como ritmo; o funk (existe até o funk de Jesus, que os protestantes adoram)... enfim, a superficialidade impera e é difícil suportar tudo isso. Para poder continuar vivendo, todavia, resta a mim fazer parte desse latifundio. Mas nesta madrugada estou exaurido. E preferi postar a letra de Ednardo, na qual ele pôs uma belíssima música e gravou, em 1973.
onde eu queria ficar,
deitando os olhos cansados
por onde a vista alcançar.
Meu céu é pleno de paz,
sem chaminés ou fumaça.
No peito, enganos mil;
na terra é pleno abril
No peito, enganos mil;
na terra é pleno abril.
Eu tenho a mão que aperreia,
eu tenho o sol e areia,
sou da América, sul da América, south América
eu sou da nata do lixo,
eu sou do luxo, da aldeia,
sou do Ceará.
A praia do futuro...
o farol velho e o novo
são os olhos do mar,
são os olhos do mar, são os olhos do mar.
O velho que apagado,
o novo que espantado,
vendo a vida espalhou,
luzindo na madrugada,
abraços, corpos suados,
à praia, falando amor.
Querendo dizer tanta coisa e, ao mesmo tempo, sem vontade de dizer, por não ver sentido no dito, pois o que se diz não passa de superficialidade, que é o que deseja a quase totalidade das gentes, preferi escrever uma letra do Ednardo. Ele, Fagner, Belchior e Amelinha "invadem" o Sul Maravilha, resistem, sofrem e vencem. Mas a máquina é a máquina. O sistema não se interessa por cultura e, sim, por dinheiro. Fazem surgir novos valores para, logo depois, enquadrá-los. Belchior não aceitou e se ferrou. Amelinha não aceitou e se ferrou. Ednardo não aceitou e... Fagner fez diferente e deixou-se massificar.
Aliás, a indústria cultural permite tudo, desde que esse "tudo" possa ser massificado. Caso contrário, o descarte é rápido. Na ditadura ainda havia espaço para os resistentes. Mas os anos 1990 os espaços são abertos para a mediocridade, como o axé; o sertanejo que de sertão não tem nada (inventaram até um "sertanejo universitário"); o pagode, que impuseram como estilo, como ritmo; o funk (existe até o funk de Jesus, que os protestantes adoram)... enfim, a superficialidade impera e é difícil suportar tudo isso. Para poder continuar vivendo, todavia, resta a mim fazer parte desse latifundio. Mas nesta madrugada estou exaurido. E preferi postar a letra de Ednardo, na qual ele pôs uma belíssima música e gravou, em 1973.
sábado, 21 de agosto de 2010
Rosinha não se abate, participa da campanha e recebe apoio e carinho do povo
Rosinha chegou a Campos ontem e participou, às 21 horas, de uma grande reunião promovida por Roberto Henriques, na Pecuária. Muito aplaudida ao ser anunciada, em meio à fala de Roberto, que a convidou para a mesa, Rosinha mal podia caminhar, porque todos quereiam abraçá-la, desejar-lhe sorte e mostrar que estão solidários a ela.
Ao discursar, Rosinha rememorou os fatos que geraram sua cassação. Tudo ocorreu porque temem o Garotinho governador do Estado, pois ele acabaria com os privilégios dados por Cabral a empresas e parte da mídia. As elites uniram-se para evitar que Garotinho fosse candidato e decidiram ir mais longe: acabar com a força política da família Garotinho.
Como não tinham nada contra eles, buscaram no TRE a ação movida por Arnaldo e, por falta de sustentação jurídica, estava engavetada. Até porque, como escreveu o relator da ação no TRE, ela não tem fundamento. Mas o complô estava armado e precisavam da ação, que foi colocada em pauta e votada. Precisou até do voto de minerva do presidente do TRE.
Apesar de tudo, Rosinha continua acreditando na Justiça. Acha que os ministros que usam o bom senso, ao analisarem o processo, verão que ele não se sustenta juridicamente. Tem fé em Deus que a justiça será feita e aguarda. Todavia, confessa sua indignação com a perseguição a ela e à sua família.
Falou aos presentes que a eleição de Roberto Henrique é importante, assim como a de Garotinho e Peregrino. Distribuiu modelo de cédula com a chapa completa da coligação A Força do Povo e pediu que todos guardassem o modelo e levasse até a cabine no dia da eleição. "Não temos muito material. Por isso, é bom economizar. Guarde este modelo na sua Bíblia, que você consulta sempre, para não esquecer dos números e de levar o papel no dia da eleição", sugeriu.
Rosinha chega com Paulo Hirano
Roberto interrompe o discurso para anunciá-la
Rosinha esclarece a negativa do TSE e fala da perseguição à sua família
Rosinha pede apoio do povo para os candidatos que apóia
Rosinha enumera as razões do apoio à Roberto Henriques
Rosinha se despede e é ovacionada
(Fotos: César Ferreira, gentilmente cedidas)
Ao discursar, Rosinha rememorou os fatos que geraram sua cassação. Tudo ocorreu porque temem o Garotinho governador do Estado, pois ele acabaria com os privilégios dados por Cabral a empresas e parte da mídia. As elites uniram-se para evitar que Garotinho fosse candidato e decidiram ir mais longe: acabar com a força política da família Garotinho.
Como não tinham nada contra eles, buscaram no TRE a ação movida por Arnaldo e, por falta de sustentação jurídica, estava engavetada. Até porque, como escreveu o relator da ação no TRE, ela não tem fundamento. Mas o complô estava armado e precisavam da ação, que foi colocada em pauta e votada. Precisou até do voto de minerva do presidente do TRE.
Apesar de tudo, Rosinha continua acreditando na Justiça. Acha que os ministros que usam o bom senso, ao analisarem o processo, verão que ele não se sustenta juridicamente. Tem fé em Deus que a justiça será feita e aguarda. Todavia, confessa sua indignação com a perseguição a ela e à sua família.
Falou aos presentes que a eleição de Roberto Henrique é importante, assim como a de Garotinho e Peregrino. Distribuiu modelo de cédula com a chapa completa da coligação A Força do Povo e pediu que todos guardassem o modelo e levasse até a cabine no dia da eleição. "Não temos muito material. Por isso, é bom economizar. Guarde este modelo na sua Bíblia, que você consulta sempre, para não esquecer dos números e de levar o papel no dia da eleição", sugeriu.
Ditadura do judiciário? II
O processo que originou o afastamento da prefeita Rosinha Garotinho ainda encontra-se no TRE/RJ. Não seguiu, como deveria, para o TSE. Este por sua vez, julgou uma medida cautelar impetrada pelos advogados de Rosinha para que ela respoinda no cargo até o julgamento do mérito. O pedido foi negado, porque os ministros seguiram o relator Marcelo Ribeiro, que foi contra. No TRE, três desembargadores e o presidente do Tribunal foram contra o relator.
Rosinha aguarda o julgamento do mérito pelo TSE. Primeiro, por ser um direito seu. Segundo, porque não cometeu crime algum, como atestou o relator, no TRE. Terceiro: se concedeu entrevista antes do período eleitoral, que o TRE aplique uma multa, como fez contra Serra, Dilma e Lula. Registre-se que não há nenhum processo, em todo país, que tenha dado causa à cassação de algum político por causa de entrevista antes do período eleitoral. E os prefeitos acusados por improbidade administrativa, abuso de poder econômico ou que tenha distribuído coisas em campanha, respondem no cargo até o julgamento final dos processos.
Isso tudo para dizer que o que estão fazendo com Garotinho, Rosinha e, agora, com a filha deles, a vereadora Clarissa Garotinho (que deverá ser cassada nos próximos dias) é covardia, perseguição.
Rosinha aguarda o julgamento do mérito pelo TSE. Primeiro, por ser um direito seu. Segundo, porque não cometeu crime algum, como atestou o relator, no TRE. Terceiro: se concedeu entrevista antes do período eleitoral, que o TRE aplique uma multa, como fez contra Serra, Dilma e Lula. Registre-se que não há nenhum processo, em todo país, que tenha dado causa à cassação de algum político por causa de entrevista antes do período eleitoral. E os prefeitos acusados por improbidade administrativa, abuso de poder econômico ou que tenha distribuído coisas em campanha, respondem no cargo até o julgamento final dos processos.
Isso tudo para dizer que o que estão fazendo com Garotinho, Rosinha e, agora, com a filha deles, a vereadora Clarissa Garotinho (que deverá ser cassada nos próximos dias) é covardia, perseguição.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Ditadura do judiciário?
O TSE nega recurso de Rosinha para responder a ação julgada pelo TRE/RJ que afastou-a do cargo. A intenção dos seus advogados era a de que ela, como ocorreu com praticamente todos os ocupantes de cargos eletivos no país, respondesse no cargo até o julgamento do mérito.
Os motivos elencados pelo ministro relator são os mesmos do TRE, ou seja, que ela foi favorecida pelos programas de rádio de Garotinho, Linda Mara e Patrícia Cordeiro. A ação foi proposta pelo então pré-candidato a prefeito Arnaldo Viana que não poderia fazê-lo, porque não tinha registro de candidatura deferido, o que só foi confirmado depois do pleito. O juiz de primeira instância não julgou a ação, porque ela só poderia ser aceita se Arnaldo fosse candidato e, portanto, parte interessada. Arnaldo não tinha registro. Então, a ação era nula.
Todavia, o TRE, para onde a ação foi encamingada, julgou-a e o relator a rejeitou. Mas dois desembargadores seguiram o voto dele e três foram contra. No empate de três a três, o presidente do TRE resolveu dar o voto de minerva e, contrariando o costume, votou contra a ré, no caso, a prefeita Rosinha. Tamanho absurdo foi contestado pelos advogados da prefeita e juristas renomados denunciaram o abuso. A ação foi para o TSE, que acompanhou a decisão do TRE, para negar a liminar impetrada pelos advogados de Rosinha. Agora, julga um recurso pelo qual tentou-se seu retorno ao cargo até o julgamento do mérito.
A radialista Linda Mara foi citada no TSE (ela e Patrícia Cordeiro) porque suas declarações posteriores teriam revelado que Rosinha ganhou porque recebeu o seu apoio. Teria havido uma troca de favores, até porque as radialistas ganharam cargos no governo Rosinha. Dois absurdos. Aliás, três: primeiro, o programa de rádio na Diário FM não teve influência na eleição; segundo: Linda Mara e Patrícia estavam na campanha de Rosinha porque eram oposição ao governo de então, independentemente do programa de rádio; terceiro: não foram nomeadas por Rosinha por causa de programa de rádio e, sim, porque seriam úteis ao governo nos cargos por elas efetivamente ocupados.
Não há nenhum caso no país de um prefeito cassado porque concedeu entrevista em rádio antes do período eleitoral (a ação contra ela refere-se à entrevista de rádio em 14 de junho de 2008). Usar declarações de qualquer pessoa após o pleito para anexar ao processo, buscando caracterizar, pelas declarações, que ela foi favorecida é um atentado ao Direito. É um retorno à Santa Inquisição, quando se prendia alguém acusado de heresia e, depois, buscava-se provar sua culpa, para colocá-lo na fogueira e tomar os seus bens. O julgamento do TRE é tão absurdo e abusivo que tornou Garotinho inelegível, quando ele apenas exercia sua profissão.
Como disse Rosinha em algumas entrevistas, o máximo que poderia ocorrer era a aplicação de uma multa. Aliás, como os tribunais estão fazendo com Lula, Dilma, Serra... mas não! Rosinha tem que ser cassada. Garotinho tem que se tornar inelegível. Cassa-se o mandato da vereadora Clarissa porque ela é filha do casal. Como Garotinho recuou de sua decisão anterior de ser candidato a governador, permitiram-lhe ser candidato... a deputado federal! Clarissa não precisa ser cassada! Mas a ex-governadora, não retorna ao cargo. Garotinho foi o governador que teve a coragem de tornar o Poder Judiciário livre, com a autonomia financeira. Mas continuou "batendo" nas elites. Rosinha seguiu sua política. Pau neles!
Estou acostumado com as injustiças. Acostumado não é conformado. Ficar ao lado do povo mais pobre não é fácil. Nunca foi. Spartacus, Jesus, todos os mártires religiosos, José do Patrocínio (um homem rico que morreu na miséria, com 51 anos), Guevara, Vargas, Goulart, Brizola e, agora, Garotinho. Centenas de outros nomes que sofreram horrores por terem ficado contra as elites poderiam ser citados aqui, como Adão Pereira Nunes, Barcelos Martins, Jacy Barbeto. Mas, enfim, vivemos a ditadura do judiciário. Não há poder sobre ele. Como não vamos fazer a revolução, o máximo que podemos fazer é contar com as pessoas de bem do judiciário que não sejam corporativistas e revelar nossa indignação. Mas é pouco, muito pouco.
Os motivos elencados pelo ministro relator são os mesmos do TRE, ou seja, que ela foi favorecida pelos programas de rádio de Garotinho, Linda Mara e Patrícia Cordeiro. A ação foi proposta pelo então pré-candidato a prefeito Arnaldo Viana que não poderia fazê-lo, porque não tinha registro de candidatura deferido, o que só foi confirmado depois do pleito. O juiz de primeira instância não julgou a ação, porque ela só poderia ser aceita se Arnaldo fosse candidato e, portanto, parte interessada. Arnaldo não tinha registro. Então, a ação era nula.
Todavia, o TRE, para onde a ação foi encamingada, julgou-a e o relator a rejeitou. Mas dois desembargadores seguiram o voto dele e três foram contra. No empate de três a três, o presidente do TRE resolveu dar o voto de minerva e, contrariando o costume, votou contra a ré, no caso, a prefeita Rosinha. Tamanho absurdo foi contestado pelos advogados da prefeita e juristas renomados denunciaram o abuso. A ação foi para o TSE, que acompanhou a decisão do TRE, para negar a liminar impetrada pelos advogados de Rosinha. Agora, julga um recurso pelo qual tentou-se seu retorno ao cargo até o julgamento do mérito.
A radialista Linda Mara foi citada no TSE (ela e Patrícia Cordeiro) porque suas declarações posteriores teriam revelado que Rosinha ganhou porque recebeu o seu apoio. Teria havido uma troca de favores, até porque as radialistas ganharam cargos no governo Rosinha. Dois absurdos. Aliás, três: primeiro, o programa de rádio na Diário FM não teve influência na eleição; segundo: Linda Mara e Patrícia estavam na campanha de Rosinha porque eram oposição ao governo de então, independentemente do programa de rádio; terceiro: não foram nomeadas por Rosinha por causa de programa de rádio e, sim, porque seriam úteis ao governo nos cargos por elas efetivamente ocupados.
Não há nenhum caso no país de um prefeito cassado porque concedeu entrevista em rádio antes do período eleitoral (a ação contra ela refere-se à entrevista de rádio em 14 de junho de 2008). Usar declarações de qualquer pessoa após o pleito para anexar ao processo, buscando caracterizar, pelas declarações, que ela foi favorecida é um atentado ao Direito. É um retorno à Santa Inquisição, quando se prendia alguém acusado de heresia e, depois, buscava-se provar sua culpa, para colocá-lo na fogueira e tomar os seus bens. O julgamento do TRE é tão absurdo e abusivo que tornou Garotinho inelegível, quando ele apenas exercia sua profissão.
Como disse Rosinha em algumas entrevistas, o máximo que poderia ocorrer era a aplicação de uma multa. Aliás, como os tribunais estão fazendo com Lula, Dilma, Serra... mas não! Rosinha tem que ser cassada. Garotinho tem que se tornar inelegível. Cassa-se o mandato da vereadora Clarissa porque ela é filha do casal. Como Garotinho recuou de sua decisão anterior de ser candidato a governador, permitiram-lhe ser candidato... a deputado federal! Clarissa não precisa ser cassada! Mas a ex-governadora, não retorna ao cargo. Garotinho foi o governador que teve a coragem de tornar o Poder Judiciário livre, com a autonomia financeira. Mas continuou "batendo" nas elites. Rosinha seguiu sua política. Pau neles!
Estou acostumado com as injustiças. Acostumado não é conformado. Ficar ao lado do povo mais pobre não é fácil. Nunca foi. Spartacus, Jesus, todos os mártires religiosos, José do Patrocínio (um homem rico que morreu na miséria, com 51 anos), Guevara, Vargas, Goulart, Brizola e, agora, Garotinho. Centenas de outros nomes que sofreram horrores por terem ficado contra as elites poderiam ser citados aqui, como Adão Pereira Nunes, Barcelos Martins, Jacy Barbeto. Mas, enfim, vivemos a ditadura do judiciário. Não há poder sobre ele. Como não vamos fazer a revolução, o máximo que podemos fazer é contar com as pessoas de bem do judiciário que não sejam corporativistas e revelar nossa indignação. Mas é pouco, muito pouco.
Alunos da escola de teatro em "A vida como ela é"
A Fundação Oswaldo Lima realiza um sonho de quase 40 anos dos nossos atores e diretores de teatro, com a escola livre de teatro que, ontem, recebeu mais uma turma que veio somar-se às existentes, num total de mais de 120 alunos, maioria de jovens que, num exercício preparado por eles, sob orientação do professor Eduardo, mostraram talento no auditório Amaro Prata Tavares, apresentando esquetes de "A vida como ela é", de Nelson Rodrigues.
Sob a coordenação da vice-presidente da Fundação, a atriz e diretora de teatro Maria Helena Gomes, a escola livre de teatro está revelando talentos que continuarão mantendo a chama do teatro acesa em Campos, assim como fez o Teatro Escola de Cultura Dramática há 40 anos. O curso tem a duração de dois anos, com aulas de interpretação, corpo, voz, canto, história do teatro e outras disciplinas, mesclando professores de Campos, Macaé e Rio de Janeiro.
Em meado do ano passado, os alunos apresentaram o espetáculo Tribobó City no Trianon e na Praça São Salvador. No fim do ano, um espetáculo infantil e um adulto, no Teatro de Bolso. Este ano, os alunos, em sua maioria, superaram as expectativas, melhorando e muito a técnica do representar. Mais dois espetáculos estão sendo preparados mesclando alunos mais experientes e alunos novos.
Avelino Ferreira fala aos novos alunos
Oito grupos apresentaram esquetes
das obras de Nelson Rodrigues
"A vida como ela é"
Amigos para sempre e
A dama do lotação.
(fotos: Wesley Machado)
Odisseia elogia o governo em inauguração de creche
Na inauguração da creche-escola José Eduardo Zandonaide (militante do PT assassinado por um policial em 1982 (se não me engano), no Parque Santa Helena, na noite de ontem, a vereadora Odisseia Carvalho, do PT, elogiou muito obra, numa referência indireta à prefeita Rosinha Garotinho. Estranhei o fato, mas sei que em política muitas vezes o que parece não é ou não é o que parece. Tudo é possível.
Nelson Nahim inaugurou a unidade modelo - embora não seja, ainda, a creche-escola idealizada por Rosinha, já que foi aproveitado um início de obra - na condição de prefeito em execício, ao lado de uma emocionada secretária de Educação, Joilza Rangel e, ainda, de diversos secretários e os vereadores Albertinho, Kelinho, Altamir Bárbara, Odisseia Carvalho e Jorge Magal.
Nelson Nahim inaugurou a unidade modelo - embora não seja, ainda, a creche-escola idealizada por Rosinha, já que foi aproveitado um início de obra - na condição de prefeito em execício, ao lado de uma emocionada secretária de Educação, Joilza Rangel e, ainda, de diversos secretários e os vereadores Albertinho, Kelinho, Altamir Bárbara, Odisseia Carvalho e Jorge Magal.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Julgamento do recurso de Rosinha é adiado, de novo.
Novamente adiado o julgamento do recurso impetrado no TSE pelos advogados de Rosinha Garotinho. A nós, resta aguardar a boa vontade dos ministros daquele tribunal. Talvez amanhã... quem sabe? O judiciário é, como diz o meu amigo Maurício Monteiro, o poder. Segundo ele, o juiz pensa que é Deus, mas os magistrado tem certeza. Eu diria que, quem manda, realmente, neste país, é o judiciário e o dinheiro. Juntos, não há nada mais poderoso. Separados, eles se aliam por conveniência. E nós ficamos à mercê de quem julga.
Helinho Coelho é o mais novo imortal de Campos
Meu amigo Hélio de Freitas Coelho assumiu ontem, na Academia Campista de Letras, a cadeira deixada por Antônio Roberto Fernandes, falecido em 2008. Originalmente, a cadeira é do poeta Antônio Silva, a quem homenageamos com seu nome eternizado (espero) na Casa de Cultura de Conselheiro Josino.
Numa noite memorável, Helinho tomou posse, tendo como convidados e ao seu lado, na mesa, o vereador e presidente interino da Câmara, Rogério Matoso e o ex-prefeito José Carlos Vieira Barbosa. Com Elmar Martins presidindo a mesa, composta também por Auxiliadora Freitas, presidente do Trianon e Sylvia Paes, também imortal.
A saudação a Helinho foi feita pelo acadêmico Fernando da Silveira, que discorreu sobre a vida do mais novo membro da casa desde sua infância, estudando em São Martinho.
Helinho parecia um garoto, recebendo alunos, ex-alunos e amigos que lotaram o auditório da Academia Campista de Letras para assistir à sua posse. Ex-vereador por dez anos, presidente da Câmara, Helinho tem uma história de luta e resistência contra a ditadura, principalmente nos anos que antecederam à anistia, em 1979, quando abriu o legislativo para que os mocimentos populares o ocupassem.
Também abriu a Casa para os cassados pelo regime militar como Adão Pereira Nunes e Antonio Carlos Pereira Pinto. Recebeu Prestes em sua casa e apoiou Brizola nas eleições de 1982, pagando um preço alto pela "ousadia". Foi secretário de Governo de Garotinho e Sérgio Mendes e partiipou das campanhas que elegeram Garotinho e Rosinha governadores e, em 2008, da campanha vitoriosa de Rosinha à Prefeitura.
Não imaginei Helinho imortal. Aliás, nem Orávio, nem Sylvia Paes. Mas, enfim, é salutar saber que a Academia Campista de Letras possa contar, sempre, com figuras que fizeram e fazem a nossa história, como é o caso do professor Hélio de Freitas Coelho.
Parabéns, Helinho!
Numa noite memorável, Helinho tomou posse, tendo como convidados e ao seu lado, na mesa, o vereador e presidente interino da Câmara, Rogério Matoso e o ex-prefeito José Carlos Vieira Barbosa. Com Elmar Martins presidindo a mesa, composta também por Auxiliadora Freitas, presidente do Trianon e Sylvia Paes, também imortal.
A saudação a Helinho foi feita pelo acadêmico Fernando da Silveira, que discorreu sobre a vida do mais novo membro da casa desde sua infância, estudando em São Martinho.
Helinho parecia um garoto, recebendo alunos, ex-alunos e amigos que lotaram o auditório da Academia Campista de Letras para assistir à sua posse. Ex-vereador por dez anos, presidente da Câmara, Helinho tem uma história de luta e resistência contra a ditadura, principalmente nos anos que antecederam à anistia, em 1979, quando abriu o legislativo para que os mocimentos populares o ocupassem.
Também abriu a Casa para os cassados pelo regime militar como Adão Pereira Nunes e Antonio Carlos Pereira Pinto. Recebeu Prestes em sua casa e apoiou Brizola nas eleições de 1982, pagando um preço alto pela "ousadia". Foi secretário de Governo de Garotinho e Sérgio Mendes e partiipou das campanhas que elegeram Garotinho e Rosinha governadores e, em 2008, da campanha vitoriosa de Rosinha à Prefeitura.
Não imaginei Helinho imortal. Aliás, nem Orávio, nem Sylvia Paes. Mas, enfim, é salutar saber que a Academia Campista de Letras possa contar, sempre, com figuras que fizeram e fazem a nossa história, como é o caso do professor Hélio de Freitas Coelho.
Parabéns, Helinho!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Grande comício de Garotinho e Peregrino em Campos
Do blog Aspectos, do colega Wesley Machado, a postagem abaixo:
"Os candidatos da coligação "A Força do Povo", Garotinho (Deputado Federal), Professor Peregrino (Governador) e Waguinho (Senador); e candidatos a deputado estadual do PR, estarão em Campos no dia 1º de setembro (quarta-feira) para um grande comício, a partir das 18h, na Praça do Santíssimo Salvador."
Esperamos que a população que deseja mudança no Estado, esteja presente ao ato. E que a Rosinha também, não apenas como esposa do Garotinho, mas também como prefeita de Campos. Claro que seu retorno depende do TSE, que julgará seu recurso nesta terça-feira. Mas vamos acreditar que os ministros sejam justos e votem a favor de sua volta. É o desejo de todas as pessoas de bem desta terrinha.
"Os candidatos da coligação "A Força do Povo", Garotinho (Deputado Federal), Professor Peregrino (Governador) e Waguinho (Senador); e candidatos a deputado estadual do PR, estarão em Campos no dia 1º de setembro (quarta-feira) para um grande comício, a partir das 18h, na Praça do Santíssimo Salvador."
Esperamos que a população que deseja mudança no Estado, esteja presente ao ato. E que a Rosinha também, não apenas como esposa do Garotinho, mas também como prefeita de Campos. Claro que seu retorno depende do TSE, que julgará seu recurso nesta terça-feira. Mas vamos acreditar que os ministros sejam justos e votem a favor de sua volta. É o desejo de todas as pessoas de bem desta terrinha.
domingo, 15 de agosto de 2010
Documentário sobre barão escravocrata em S. Francisco do Itabapoana
Do blog do André Pinto a postagem abaixo. Não pude estar presente, mas gostaria de ver o documentário sobre as obras do Barão Ludwig Kummer. O sistema escravagista implantado por ele na fazenda Tipity, que fabricava a farinha mais cara do país, em Buena, foi denunciado por mim em matéria de página inteira do Monitor Campista.
Ele saiu de Petrópolis para, em Campos, dar uma coletiva para mostrar que não era um escravocrata. O jornal proibiu que eu fizesse a cobertura e enviou Osório Peixoto, que se encantou com sua figura e a reportagem pareceu mais um poema sobre o barão. Coisas do Osório. Quem sabe o documentário trata da questão?!
Sim, porque a Tipity, segundo o secretário de Fazenda de São João da Barra à época (e que também era empregado do barão na Tipíty) disse que a fábrica era a maior recolhedora de ICMS do município. Ou seja, faturava muito com o sistema escravocrata e isso, creio, deve estar no documentário.
Mas vamos à postagem do André Pinto:
"Cineclubistas de São Francisco do Itabapoana lançam agora às 19 horas o Cine Clube Barra Viva, na lanchonete Pipeline, no centro. Na mostra de diversos documentários, um se destaca: As obras do Barão Von Kummer, um austríaco considerado o "rei" da Tipity na década de 40, no filme intitulado "Barra Viva".
A entrada é franca e a realização é da rapaziada cinéfila de São Francisco do Itabapoana ligada ao Observatório Humano Mar.
Obs. Eu já vi este documentário sobre a fábrica de farinha da tipity e digo que foi uma produção muito inteligente, utilizando imagens do arquivo da Tipity de tirarem o fôlego. Uma curiosidade também é a frota de navios que Von Kummer possuía e até algum daqueles que aparecem na filmagem, pode presumir-se ser do empresário Simão Mansur. Eu possuo um livro, raridade, chamado "Depoimento" em que conta toda a odisseia de Von Kummer, inclusive a sua perseguição, na qual foi confundido com espiões nazistas, só por ter ajudado náufragos alemães em plena II grande Gurerra Mundial na entãocosta sanjoanense. Esse território tem é história!"
Ele saiu de Petrópolis para, em Campos, dar uma coletiva para mostrar que não era um escravocrata. O jornal proibiu que eu fizesse a cobertura e enviou Osório Peixoto, que se encantou com sua figura e a reportagem pareceu mais um poema sobre o barão. Coisas do Osório. Quem sabe o documentário trata da questão?!
Sim, porque a Tipity, segundo o secretário de Fazenda de São João da Barra à época (e que também era empregado do barão na Tipíty) disse que a fábrica era a maior recolhedora de ICMS do município. Ou seja, faturava muito com o sistema escravocrata e isso, creio, deve estar no documentário.
Mas vamos à postagem do André Pinto:
"Cineclubistas de São Francisco do Itabapoana lançam agora às 19 horas o Cine Clube Barra Viva, na lanchonete Pipeline, no centro. Na mostra de diversos documentários, um se destaca: As obras do Barão Von Kummer, um austríaco considerado o "rei" da Tipity na década de 40, no filme intitulado "Barra Viva".
A entrada é franca e a realização é da rapaziada cinéfila de São Francisco do Itabapoana ligada ao Observatório Humano Mar.
Obs. Eu já vi este documentário sobre a fábrica de farinha da tipity e digo que foi uma produção muito inteligente, utilizando imagens do arquivo da Tipity de tirarem o fôlego. Uma curiosidade também é a frota de navios que Von Kummer possuía e até algum daqueles que aparecem na filmagem, pode presumir-se ser do empresário Simão Mansur. Eu possuo um livro, raridade, chamado "Depoimento" em que conta toda a odisseia de Von Kummer, inclusive a sua perseguição, na qual foi confundido com espiões nazistas, só por ter ajudado náufragos alemães em plena II grande Gurerra Mundial na entãocosta sanjoanense. Esse território tem é história!"
O próprio jornal O Globo desmascara Cabral
Extraído do blog do Garotinho o texto abaixo, sobre matéria do jornal O Globo e as mentiras de Sérgio Cabral no debate da Band. Como postei neste blog logo após o debate, Cabral mente descaradamente. O jornal O Globo confirma, assim como todos que assistiram o programa. Mas vamos ao texto do blog do Garotinho:
"Outra mentira que O Globo não mostra, intencionalmente, é claro, é que no dia 31 de dezembro de 2006, no seu último dia de governo, Rosinha deixou na conta do Estado, mais de R$ 600 milhões, garantindo o pagamento dos salários de janeiro para todos os servidores. Cabral teve a cara-de-pau de dizer que Rosinha deixou menos de R$ 100 milhões.
Aliás, não está aqui comigo agora, mas na segunda-feira, vou reproduzir no blog, o extrato bancário da conta do governo do Estado, do dia 31 de dezembro de 2006 para verem o tamanho da mentira de Cabral. Quero ver a imprensa ter coragem de desmascarar Cabral.
É uma mentira atrás da outra.
Em tempo: O jornal O Globo "não conseguiu a informação", mas eu lhes digo: Cabral anistiou a Telemar em R$ 836 milhões de multas."
Registre-se que Rosinha, quando deixou o governo, conseguiu uma marca histórica de aprovação. Aliás, foi a primeira mulher a governar o Estado, vencendo o pleito no primeiro turno, contra a máquina administrativa. Lembrem-se que a governadora na época era Benedita da Silva que, juntamente com Jorge Roberto Silveira, lideravam as pesquisas de opinião. Rosinha venceu, governou bem e saiu com a melhor avalização entre todos os governadores.
Agora, Cabral, eleito por Garotinho e Rosinha, "cospe no prato que comeu", segundo Peregrino, e mente, dizendo que pegou um estado com problemas de caixa. Os dados não mentem. Se a grande mídia não o blindasse, já estaria mal perante a opinião pública. Mas, devagar, o povo vai constatando que Cabral é uma farsa.
"Outra mentira que O Globo não mostra, intencionalmente, é claro, é que no dia 31 de dezembro de 2006, no seu último dia de governo, Rosinha deixou na conta do Estado, mais de R$ 600 milhões, garantindo o pagamento dos salários de janeiro para todos os servidores. Cabral teve a cara-de-pau de dizer que Rosinha deixou menos de R$ 100 milhões.
Aliás, não está aqui comigo agora, mas na segunda-feira, vou reproduzir no blog, o extrato bancário da conta do governo do Estado, do dia 31 de dezembro de 2006 para verem o tamanho da mentira de Cabral. Quero ver a imprensa ter coragem de desmascarar Cabral.
É uma mentira atrás da outra.
Em tempo: O jornal O Globo "não conseguiu a informação", mas eu lhes digo: Cabral anistiou a Telemar em R$ 836 milhões de multas."
Registre-se que Rosinha, quando deixou o governo, conseguiu uma marca histórica de aprovação. Aliás, foi a primeira mulher a governar o Estado, vencendo o pleito no primeiro turno, contra a máquina administrativa. Lembrem-se que a governadora na época era Benedita da Silva que, juntamente com Jorge Roberto Silveira, lideravam as pesquisas de opinião. Rosinha venceu, governou bem e saiu com a melhor avalização entre todos os governadores.
Agora, Cabral, eleito por Garotinho e Rosinha, "cospe no prato que comeu", segundo Peregrino, e mente, dizendo que pegou um estado com problemas de caixa. Os dados não mentem. Se a grande mídia não o blindasse, já estaria mal perante a opinião pública. Mas, devagar, o povo vai constatando que Cabral é uma farsa.
sábado, 14 de agosto de 2010
Expectativa quanto ao retorno de Rosinha
Há uma grande expectativa quanto ao retorno de Rosinha ao comando da Prefeitura. Rosinha está tranquila e podem perceber isso os que participam de seu convívio. Sabe que a questão é política e não júrídica e, com sua inabalável fé em Deus, acredita que tudo tem um propósito. Nem que seja para revelar a falsidade de muitos, a crueldade de outros, os ilícitos praticados por alguns. Ela sabe que as perseguições que ela e seu marido sofrem são motivadas não por eles enquanto pessoas, mas como entes políticos que assumiram estar ao lado do povo, o que é inconcebível para as nossas elites.
Mas a expectativa quanto ao seu retorno está na mente de cada um de nós, de cada cidadão e cidadã de bem deste município que não consegue entender como é que se pratica impunemente uma injustiça tamanha contra todo um povo. Esse mesmo povo que, tendo votado em Rosinha ou não, viu as mudanças ocorridas em um ano e meio apenas. A primeira delas foi o fim da corrupção, tirando Campos das páginas policiais. Outras vieram em seguida, melhorando a qualidade de vida de todos. Num repente, a cassação. Nada de improbidade, nada relacionado a qualquer tipo de ilícito, nada que tenha tido a própria Justiça como acionista. Uma ação de um ex-prefeito, com uma ficha bastante suja, datada de junho de 2008, antes mesmo da campanha eleitoral. Não dá mesmo para entender a injustiça contra Rosinha.
Por isso a expectativa. Que é permanente. Incrível é que o povo acredita no Judiciário. Talvez porque não tenha outra saída. Há pessoas de bem no Judiciário, obviamente. E é nessas pessoas que o povo acredita. Os ministros do TSE não podem manter a condenação porque Rosinha é uma pessoa séria, honesta, que ganhou uma eleição sem nenhum poder apoiando-a. Mesmo seu concorrente não tendo conseguido o registro de candidato (foi mantido na campanha por uma liminar), ela venceu o primeiro e o segundo turnos. Políticos com a ficha mais suja que pau de galinheiro conseguiram liminares e mantiveram-se nos cargos até o trânsito em julgado de ações movidas pelo MP estadual e federal. Mas à Rosinha, com uma ficha limpíssima, é negada a liminar.
A expectativa faz parte da certeza que todos nós temos de que tamanha injustiça não pode perpetuar-se, sob pena de colocar em descrédito todo o judiciário eleitoral do país e não apenas o TRE do Rio de Janeiro. Não foi na semana passada. Não ocorreu esta semana. Vai ocorrer, por certo, na semana que vem. Por mim, acamparíamos próximo ao TSE e ficaríamos lá até que os ministros decidissem pelo mérito da ação, que não se sustenta juridicamente. Como Nelson Nahim é que assumiu interinamente o lugar de Rosinha, continuando o seu programa de governo, a gente espera sem radicalismos. Mas essa situação não pode continuar por muito tempo. É ruim, inclusive, para Nahim. A paciência de muitos de nós está se esgotando. E a expectativa aumenta. Melhor que aumentar a tensão.
Mas a expectativa quanto ao seu retorno está na mente de cada um de nós, de cada cidadão e cidadã de bem deste município que não consegue entender como é que se pratica impunemente uma injustiça tamanha contra todo um povo. Esse mesmo povo que, tendo votado em Rosinha ou não, viu as mudanças ocorridas em um ano e meio apenas. A primeira delas foi o fim da corrupção, tirando Campos das páginas policiais. Outras vieram em seguida, melhorando a qualidade de vida de todos. Num repente, a cassação. Nada de improbidade, nada relacionado a qualquer tipo de ilícito, nada que tenha tido a própria Justiça como acionista. Uma ação de um ex-prefeito, com uma ficha bastante suja, datada de junho de 2008, antes mesmo da campanha eleitoral. Não dá mesmo para entender a injustiça contra Rosinha.
Por isso a expectativa. Que é permanente. Incrível é que o povo acredita no Judiciário. Talvez porque não tenha outra saída. Há pessoas de bem no Judiciário, obviamente. E é nessas pessoas que o povo acredita. Os ministros do TSE não podem manter a condenação porque Rosinha é uma pessoa séria, honesta, que ganhou uma eleição sem nenhum poder apoiando-a. Mesmo seu concorrente não tendo conseguido o registro de candidato (foi mantido na campanha por uma liminar), ela venceu o primeiro e o segundo turnos. Políticos com a ficha mais suja que pau de galinheiro conseguiram liminares e mantiveram-se nos cargos até o trânsito em julgado de ações movidas pelo MP estadual e federal. Mas à Rosinha, com uma ficha limpíssima, é negada a liminar.
A expectativa faz parte da certeza que todos nós temos de que tamanha injustiça não pode perpetuar-se, sob pena de colocar em descrédito todo o judiciário eleitoral do país e não apenas o TRE do Rio de Janeiro. Não foi na semana passada. Não ocorreu esta semana. Vai ocorrer, por certo, na semana que vem. Por mim, acamparíamos próximo ao TSE e ficaríamos lá até que os ministros decidissem pelo mérito da ação, que não se sustenta juridicamente. Como Nelson Nahim é que assumiu interinamente o lugar de Rosinha, continuando o seu programa de governo, a gente espera sem radicalismos. Mas essa situação não pode continuar por muito tempo. É ruim, inclusive, para Nahim. A paciência de muitos de nós está se esgotando. E a expectativa aumenta. Melhor que aumentar a tensão.
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