O almirante campista Luís Felipe Saldanha da Gama, grande nome da Marinha do Brasil, terá um documentário inédito produzido pela TV Câmara/Campos. As gravações começaram está semana no Rio de Janeiro. Além de ouvir almirantes, um deles autor de um livro sobre o campista, as filmagens aconteceram na Escola Naval, Biblioteca da Marinha e no acervo da Ilha Fiscal.
Nascido em 7 de abril de 1846, Saldanha da Gama foi almirante da Marinha. Participou da Guerra do Paraguai, Revolta da Armada e da Revolução Federalista. Conhecido como almirante Saldanha da Gama foi diretor da Escola Naval e fundou o Clube Naval. Morreu durante uma batalha da Revolução Federalista na cidade de Campo Osório (RS), em 1895.
Um dos autores do livro “Diário de Correspondências do Almirante Saldanha da Gama”, o almirante Hélio Leôncio Martins, sobrevivente da II Guerra Mundial, hoje com 100 anos, ainda conta toda a história de Saldanha.
“Ele se apaixonou pelo navio aos nove anos. O navio era sua catedral. O pai o fez viajar pelo mundo para prepará-lo para ser um grande homem. Ele foi brilhante como capitão de fragata. Com os navios mais perfeitos, tinha muito prestígio e levou a Escola Naval ao caminho que queria, tanto que seus alunos o adoravam. Reproduzir toda essa história em televisão é extremamente útil”, afirmou o especialista na Revolta da Armada, durante a gravação.
Em seguida o almirante Armando de Senna Bittencourt, diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, ressaltou a postura do campista. “O que se deve ressaltar é o fato dele se esforçar para melhorar a todo instante. Se educando e sendo um homem melhor”.
Durante uma visita a Fundação Casa de Rui Barbosa, em busca de informações em documentos da época, a equipe também gravou com o campista Luiz Felipe Carvalho Alvarenga, que recebeu este nome em homenagem a Saldanha da Gama.
“Me sinto honrado em ter este nome. Meu pai o escolheu não só pelo almirante, mas também pelo Clube de Regatas Saldanha da Saldanha, que sempre frequentamos. Acho importante a Câmara (de Vereadores de Campos dos Goytacazes) contar essa história que ficará para as futuras gerações “, disse o jovem.
(Matéria do site da Câmara)
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