Eraldo Peres - 31.nov.2011/Associated Press
A gente sabe que pecado não é roubar, mas ser pego roubando ou ser descoberto depois. O crime só compensa se a sociedade aceitá-lo. O pior dos bandidos tem muitos amigos e, quanto mais rico, mais admirado. Chega. O imortante é a constatação de que o mundo é dos "colarinhos brancos", os que roubam muito e têm como escapar das garras da lei.
A indignação tem sentido, pelo menos para mim, que sinto-a, quando leio matéria em que figura o presidente licenciado da CBF, Ricardo Teixeira, como beneficiário de um sistema de aposentadoria especial da FIFA, por ter renunciado ao cargo no Comitê Executivo da entidade (semana passada), após desistir de seus cargos no COL e na CBF.
A aposentadoria será paga até 2.030 pela FIFA. Teixeira e outro dirigente acusado de corrupção, o Jack Warner, que também, renunciou após ser acusado de participar do maior escândalo de corrupção do futebol mundial (propinas do ISL).
(Reportagem completa na edição de hoje da Folha de São Paulo)
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