Dilma ou Serra? Esta é a questão maior para os brasileiros que se preocupam com o país, neste momento. Mas pergunto, sinceramente: qual a diferença entre os dois, afora o autoritarismo da desconhecida Dilma e o pessedismo do Serra?
Além de manter a estabilidade da moeda e distribuir esmolas para um povo paupérrimo (as esmolas ainda são necessárias), qual a diferença na área econômica, que é que mais interessa ao nosso povo? Nenhuma. Lula deu continuidade ao que herdou e tanto Dilma quanto Serra dará continuidade à política do Lula.
Distribuição de renda, só com as esmolas. Nem Serra nem Dilma pensa, realmente, em distribuir a riqueza do país para melhorar as condições de vida da grande maioria. Se não há proposta de mudança do modelo, qual o motivo da escolha entre um e outro? Ideologia, não é. Fica difícil. Mas sou contra o voto nulo.
5 comentários:
É verdade Avelino, dura decisão essa nossa. Quem escolher?
Também sou contra o voto nulo, não sei em quem votar...
Serra foi um dos que mais lutou pela privatização da Vale, admite FHC
Em entrevista concedida em outubro de 2009, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) comenta o papel de José Serra no processo de privatizações de seu governo.
FHC e a destruição da Previdência.
Reforma de 1998 aumentou a idade mínima para aposentadoria dos trabalhadores do setor privado e iniciou o ciclo de reformas neoliberais.
No dia 11 de fevereiro de 1998, o Congresso Nacional dava o primeiro e fundamental passo rumo à destruição da Previdência. Nesse dia, os deputados votaram, em primeiro turno, a favor da reforma de Previdência do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O projeto havia sido apresentado quase quatro anos antes e ficou conhecido como PEC 33 (Proposta de Emenda Constitucional 33).
Foram 346 votos contra 151. O governo federal, em 1998, utilizou-se do famoso e ainda em vigor “toma-lá-dá-cá”.
FHC gastou cerca de R$ 30 milhões em liberação de verbas para comprar deputados e distribuiu cargos à vontade. Para completar a situação, chamou os aposentados de “vagabundos”.
Na época, FHC inaugurou um discurso repetido até hoje. “A Previdência Social é a área onde gastamos mais e arrecadamos menos. É uma das principais causas do déficit público”, afirmava. Sua reforma afetou principalmente os trabalhadores do setor privado, mas os servidores também sentiram seus efeitos.
A conclusão da reforma se deu em dezembro daquele ano, com a promulgação da Emenda Constitucional 20/98.
Os principais ataques foram a substituição da aposentadoria por tempo de serviço pela aposentadoria por tempo de contribuição (30 anos para mulheres e 35 para homens) e a instituição de limite de idade para a aposentadoria integral dos servidores públicos – 53 anos para homens e 48 para mulheres.
Além disso, aumentou a idade mínima para aposentadoria dos trabalhadores do setor privado
– 60 anos para homens e 55 para mulheres.
Em 1998, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Partido dos Trabalhadores (PT) estiveram nas mobilizações contra a reforma de FHC. No dia 5 de fevereiro, houve uma ocupação do plenário da Câmara em Brasília.
POR ISSO, EU VOTO NO PT.
Aos anônimos que criticam Serra e votam em Dilma (?): vocês deveriam revelar seus nomes. Qual o problema? Ainda mais quando acusam alguém.
Aguardamos os críticos de Lula que, como Fernando Henrique, jogou o jogo do toma-lá-dá-cá, chafurdou no mensalão, salvou banqueiros etc., além de continuar com sua política econômica conservadora.
Caro Avelino,tb to com vc,nao vejo nada de mudanças ou propostas serias de reformas,pelo menos desta vez eles nao estao prometendo,como o FH e o Lula prometeram e nao fizeram...de formas,que apesar de nao ser a favor do voto nulo,estou por um fio...abrs
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