Como Adão Pereira Nunes, vergo mas não quebro. Um passo atrás é sempre importante quando o inimigo está armado com metralhadora e cheio de munição e você tem apenas uma faca não amolada. Minha felicidade incomoda quem não consegue ter mais prazer na vida e vive de aparência. Aliás, na política, quase nada é o que aparenta.
Sei que na atualidade quem mantém a coerência não é considerado normal. Não há mais causa, ideologia. Cada um cuida de si e não importa muito o que faça, conquanto atinja seus objetivos. Eu, ao contrário, penso como os gregos antigos, que consideravam idiotas os que cuidavam apenas de seus interesses e não dos interesses coletivos.
Pagar o preço por pertencer e defender um grupo político é comum na minha vida. Alguém pode estranhar que os que me fazem pagar são membros do próprio grupo que defendo, Mas fazer o que se em vez de admirar minha luta, minha coerência, minha retidão, sentem inveja e despeito?
Não me escondo atrás de entidades sobrenaturais para cometer atos inconfessáveis. Até porque não os pratico. Sou o que aparento. Talvez por isso tenha tantos inimigos nas sombras, à espreita de qualquer escorregão para divertirem-se.
E o que incomoda essa gente? A evidência de que existo independente de cargos, de dinheiro, de poderes podres ou não. Existo porque sempre tive a coragem de expor o que penso, combater o bom combate e nunca me render ao canto da sereia.
Rio da mediocridade dos que posam de sábios quando o máximo que leem é livro de autoajuda e usam as redes sociais para mostrarem ao mundo que existem, com textos bregas, religiosos e imagens de uma alegria falsa.
Vou caminhando para o meu sétimo ou oitavo livro (todos sem similares, registre-se) que, para os poucos estudiosos sobre nossa velha terrinha, são imprescindíveis. E continuo recebendo elogios públicos de pessoas insuspeitas pela minha curta passagem pelo Governo e pela atuação na Câmara de Vereadores onde pude atuar com o melhor gestor público que conheci, Dr.Edson Batista.
O resto são os cães ladrando (alguns perigosos e doentes (raivosos) e a caravana passando.... como diria meu amigo Alex Ribeiro (que gravou um belíssimo CD recentemente, com Monarco, Sérgio Loroza, Nelson Rufino, Wilson das Neves, a velha guarda do Império e a produção de Ivan Paulo): "Ô Sorte!
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