O sempre lúcido Roberto Moraes, com quem divirjo em pontos específicos quando se trata das nossas escolhas políticas/eleitorais, analisou como ninguém até o momento, o ganho político de Garotinho (e de Campos, segundo ele) nessas relações candidaturas estaduais e federais.
As escolhas feitas por Lindbergh e Pezão (Eduardo Campos e Aécio Neves, respectivamente) e, ao mesmo tempo, um discurso dúbio, pois dizem que apoiam Dilma, Jogaram a Presidente da República no palanque de Garotinho, que não titubeou em nenhum momento e disse que apoiaria Dilma, "uma decisão das bases".
Com pouco tempo de televisão (importante para uma eleição majoritária), Garotinho conta com sua popularidade e, claro, com a anuência do Planalto. Mesmo que Dilma não o apoie diretamente como deseja, só o fato de tratá-lo como aliado é relevante para sua estratégia de contar com o povo, já que não tem os partidos.
Enfim, não é apenas Roberto Moraes que está vendo com olhos de ver o quadro político. A diferença é que ele, independente, expõe o que pensa. E neste caso, concordamos plenamente. Só acrescento o que venho dizendo há algum tempo: "quem votar contra Garotinho, estará votando contra Campos". A não ser, é claro, o voto por questão ideológica que, convenhamos, é muito pouco.
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