A nova Lei Seca
reduziu o limite do bafômetro de 0,1 mg/l (miligrama de álcool por litro de ar)
para 0,05 mg/l. Com esse limite, a tolerância é zero, conforme comprovou a
reportagem da Folha, que testou o bafômetro em três motoristas, sendo um após
comer o bombom de licor, o outro, após usar o enxaguante e o terceiro, após
beber um copo pequeno de cerveja. Curioso é que o enxaguante bucal foi o que
acusou maior concentração alcoólica.
Por outro lado, o
bafômetro não acusou nenhuma quantidade de álcool quando a reportagem voltou a
soprar o aparelho, 15 minutos depois.
À Folha o tenente do
Batalhão de Policiamento Rodoviário, Dene Benjamin, disse que a multa ou a
prisão imposta ao motorista com níveis de álcool acima do permitido independe
da substância que ele tenha ingerido.
"O motorista é
multado ou preso do mesmo jeito. Na Blitz, o policial não tem como constatar se
o motorista comeu um bombom ou ingeriu bebida alcoólica, É a palavra dele
contra o aparelho", disse o tenente.
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