O presidente da Câmara de Vereadores de Campos, vereador Edson Batista, visitou na tarde desta segunda-feira (06) o Solar da Baronesa de Muriaé, na BR 356 (Campos/Itaperuna), próximo a Outeiro.
A intenção do presidente é instalar no local a Escola de Gestão da Câmara. No entanto, como o imóvel está deteriorado, ele disse que a ideia não poderá ser colocada em prática agora, mas também não está totalmente descartada.
"Quem sabe futuramente. A Escola de Gestão precisa sair do papel em 2014 e, por isso, vamos ter que arrumar outro local provisório para sua instalação", disse.
Também participaram da visita, o diretor da Câmara, Avelino Ferreira, o procurador Felipe Klem e a presidente da Comissão de Licitação, advogada Cláudia Oliveira.
Segundo Edson Batista, a informação que se tem é a de que o Instituto Federal Flunminense (IFF) teria manifestado interesse em instalar um campus avançado no espaço do Solar, aproveitando o casarão e o prédio da Braziliana, que foi construído no local.
"A prefeitura também tem interesse no imóvel e pensa em transformá-lo em um museu para visitação pública", explicou o presidente.
Ele disse que o próximo passo será saber o que o IFF realmente pretende fazer no local. Com essa finalidade, nesta terça-feira, às 10h, haverá uma reunião na Câmara com representantes do IFF e o presidente do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural do Município (Coppam), Orávio de Campos.
"Dependendo do que o IFF nos apresentar, vamos elaborar um projeto com as adequações necessárias, incluindo os custos, e fazer articulações políticas em Brasília, através do deputado federal Anthony Garotinho, para conseguir recursos para as obras".
Em 2011, o Solar passou por uma restauração total, após ter sido cedido à Academia Brasileira de Letras (ABL).
Ari Moreira da Silva, 80 anos, trabalhou na obra e acabou fixando residência em uma das casas existentes no local, que chegou a abrigar 550 escravos, segundo ele.
O arquiteto Humberto Neto foi quem fez o projeto de restauração do solar e recuperação do telhado. "É um projeto básico, que teve aprovação do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)". O casarão foi tombado pelo Iphan em 1940 e o projeto contratado pela ABL.
Com a morte do Barão, sua viúva, D. Raquel, viveu ainda por muito tempo no solar, ficando o local conhecido como "Solar da Baronesa". O casarão foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1940.
Uma das curiosidades da sua história é que ele foi visitado por duas vezes pelo Imperador D. Pedro II, amigo do Barão de Muriaé e da Baronesa de Muriaé, q ue tinham o solar como a casa de campo. Ele também foi palco de saraus para recepção do Imperador.
(Do site da Camara)
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