Edson Batista realiza sessão para homenagear Lira Guarany
E pede a Albertinho que entregue uma placa pelos 120 anos
da banda, que tocou algumas músicas, sob a regência de Ézio
que também preside a entidade desde 2010. Antes de entrar
na Câmara, a Lira Guarany apresentou-se do lado externo
Avelino e Ézio Amaral durante a solenidade no Legislativo
Ao homenagear os 120 de fundação da
Associação Musical Lira Guarany, em sessão especial nesta quarta-feira (23), o presidente
da Câmara de Vereadores de Campos, vereador Edson Batista, ressaltou que poucas
são as instituições que conseguiram tamanha longevidade.
“A Câmara não vai
limitar esforços para o engrandecimento da associação. Sentimos orgulho em
receber os membros da Lira. Não poderíamos deixar de reconhecer publicamente o
trabalho desenvolvido pela associação”, disse o presidente, que propôs a sessão
especial.
O presidente da Lira, maestro Ézio
Ribeiro do Amaral recebeu das mãos do vereador Carlos Alberto Marques Nogueira “Albertinho”
uma placa comemorativa. Ézio disse que quem
passa pelo prédio da Lira, na Rua 13 de Maio, não tem ideia da dificuldade que
é mantê-lo aberto. “Os músicos são
guerreiros”, afirmou.
Ele disse que a banda é composta por 35
músicos, sendo duas mulheres. Entre os jovens estão Lucas Ribeiro Pelicioni e
Matheus dos Santos, ambos com 14 anos e há três anos na Lira. Lucas toca
trompete e Matheus clarinete. “Tenho
paixão pela música”, afirmou Matheus, ao ser indagado do porquê de aprender
música.
Em agradecimento à homenagem, os músicos
fizeram quatro apresentações, entre elas “parabéns a você”. O nome da
corporação musical surgiu após discussões para sua formação em 1893 e é uma
homenagem a Carlos Gomes, autor da ópera “O Guarany” e ao escritor José de
Alencar, que escrevera um romance homônimo.
Sua primeira formação ocorreu com
músicos da Orquestra Carlos Gomes e a Lyra Plutônica, tendo como primeiro
presidente o Sr. Joaquim Alexandre da Silva. Em 1896 a diretoria conseguiu um
terreno na Rua 13 de Maio, onde está até hoje, construindo ali sua sede
própria. Em 1967, já com o prédio em ruínas, a diretoria, tendo na presidência
Willes Bolckau, decidiu derrubar o prédio para a construção de um novo.
Após 18 anos de muito esforço e sacrifício,
segundo Ézio Amaral, com material doado e mutirões para sua construção, surge o
majestoso edifício da Lira. Willes permaneceu à frente da entidade por 21 anos.
Em 2010 foi eleito presidente, o suboficial Bombeiro Militar e músico, Ézio Amaral.
Patrimônio de Campos, a Lira é formadora de centenas de músicos.
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