(Foto: Campos 24 horas)
Odisseia e Graciete
Os manifestantes se mostraram frontalmente contra a presença dos políticos. A alegação deles é simples: não se trata de um movimento partidário. Chegaram a bater boca na Praça São Salvador com membros do PSTU, que estavam com bandeiras. No entanto, os mesmos manifestantes admitiram subir no trio elétrico do presidente municipal do PRP, Fabrício Lírio. E permitiram que este mesmo trio puxasse o movimento durante todo o trajeto. Algo que devo frisar: a minha posição não é de crítica a Fabrício. Ele estava no papel a que tinha se proposto. Estar ali era uma opção não só dele, mas também de Graciete Santana, José Geraldo, Odisséia Carvalho, Neinha Freitas e outros.
Odisséia comanda ato diante da Câmara
Outra situação me chamou ainda mais a atenção sobre a participação dos políticos na manifestação. Vamos lá: diante da Câmara Municipal, o advogado Antonio Maurício Costa foi impedido de falar. Os manifestantes pediam ao advogado para descer do trio. O advogado argumentava e tentava se manter lá. Atrás do trio, gritando e gesticulando para que os manifestantes a ouvissem, estava a ex-vereadora do PT e assessora do senador Lindberg Farias, Odissea Carvalho. Ela dizia: “Ele é advogado do Garotinho. Mandem ele descer”.
A postagem é uma reprodução de trecho de matéria do jornal virtual Campos 24 horas.
O caso é que a manifestação de quinta-feira foi manipulada por aqueles que o povo rejeitou nas urnas. E alguns frustrados que, por não conseguirem reunir pessoas para ouvi-los, pegaram uma carona no movimento espontâneo e conduziram o processo. Até porque, o trio elétrico foi cedido por um candidato a vereador no último pleito.
E por isso, além de impedirem Maurício de falar (se a manifestação era espontânea, qualquer cidadão deveria ter direito a voz), bateram nele. O advogado foi covardemente espancado e, não fosse um vigia ter aberto a porta dos fundos da Câmara para ele entrar e se proteger, talvez até o matassem. Alguns forçaram as grades de ferro da Câmara para invadi-la, mas foram chamados para "evitar violência" e saíram. Mas antes, quebraram dois vasos de planta e chutaram alguns veículos estacionados nos fundos e ao lado do Palácio Nilo Peçanha.
A quase totalidade dos manifestantes era constituída de estudantes. Creio que eles não sabem quem são Neinha Freitas, Graciete, Odisseia e alguns outros que estavam à frente do movimento. Se soubessem, creio eu, não permitiriam a manipulação.
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