caro amigo!
Que mancada! Quero crer que você foi obrigado a publicar a nota em sua coluna, pois um jornalista experiente como você não cometeria uma leviandade dessas. Se foi você, acabou atirando no próprio pé.
Antes de escrever qualquer coisa sobre a Câmara (embora você ou qualquer outra pessoa tenha o direito de dizer o que quiser) fale comigo. Ou com o próprio presidente, Edson Batista. Como amigo e/ou como jornalista.
Explico: No caso da sua nota Indignação 1 e 2, na sua coluna Boulevard (do jornal Folha da Manhã), posso dizer que errou feio ao noticiar uma inverdade.
Primeiro: A nova Lei Orgânica Municipal proíbe mudança de nome de rua. Segundo: Edson Batista, na direção do Legislativo, não deixaria passar uma lei trocando nome de rua, porque ele, como você e a sociedade de Campos sabe, tem muito apreço por nossa história e sua gestão é caracterizada pelo resgate e preservação da nossa memória histórica, pelo nosso patrimônio histórico/cultural.
Você, inclusive, já participou, sugerindo e conduzindo um dos momentos marcantes dessa nova Câmara, com as homenagens aos artistas de Campos na esfera do samba, no Dia Nacional da Cultura, no ano passado.
Temos o Bonde da História, que objetiva acrescentar ao conhecimento dos alunos e professores a importância do nosso patrimônio histórico. Estamos recuperando as atas do século XVIII ao XX e disponibilizando-as no nosso site. Temos uma biblioteca virtual com o currículo mínimo de nossos escritores e a relação de suas obras. Estamos digitalizando obras relevantes de autores campistas e disponibilizando-as ao público em geral. Resgatamos o 29 de Maio, a memória de Nilo Peçanha, inclusive com um documentário que está sendo editado e será disponibilizado em breve...
Enfim, a gestão de Edson Batista tem um compromisso com a nossa história e a preservação de nosso patrimônio. Jamais iria mudar nome de rua.
Quanto à rua que você citou na coluna, trata-se de um trecho da rua da Baronesa (Rua Projetada "C" do loteamento Maria Queiroz à Avenida 15 de Novembro). Ou seja, não tinha nome ainda. Era uma rua Projetada. Então, nem Baronesa da Lagoa Dourada era. Mais ainda: a lei é de 1965, de autoria do vereador Julio Nogueira. À época, o presidente da Câmara era Severino Veloso. E mais: o coronel André Chaves (André Rezende Chaves) nasceu em 30 de novembro de 1846 e faleceu em Campos, onde morava, após vir de Minas Gerais, em 21 de junho de 1938. Foi dono de usina de açúcar em Rio Preto e vereador. Digo isso porque você perguntou: "quem foi o coronel André Chaves?".
Espero que use tais dados para um pedido de desculpas. E saiba que estamos, eu e Dr. Edson, à disposição para falarmos de qualquer assunto referente à Câmara de Vereadores, de 1º de janeiro de 2013 até o presente momento.
Sempre à disposição,
Avelino Ferreira
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