Muitos amigos pedem que eu continue escrevendo no blog. Alego que não tenho mais tempo, o que é uma verdade verdadeira. Além do fato de que meu estilo não combina com o cargo que exerço. Ou seja, a polêmica gerada por meus dizeres não é condizente com minha função. Mas estamos vivos e trabalhando em prol da nossa cultura.
Ontem mesmo abrimos uma exposição de fotos de Yuri Gagarin no Palácio da Cultura. Exposição que tornou-se pública há 25 anos e cujo material está sob a guarda do cientista Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, ex-diretor do Observatório Nacional e autor de 88 livros, sendo o último, lançado na Bienal de Campos do ano passado.
Dia 12 de abril de 1961 foi o dia do passo mais importante da humanidade na era contemporânea, pois o homem conseguiu "atravessar" a atmosfera terrestre e, por 108 minutos, voou no espaço extra-terrestre, abrindo caminho para quase tudo que temos hoje em termos de tecnologia. Gagarin, pelo seu feito, aos 27 anos, foi considerado herói não só para a então União Soviética, mas boa parte do mundo.
Os soviéticos denominam Cosmonauta o homem que voa fora da terra. Os americanos, para não copiá-los, denomina "Astronauta". E 10 anos depois, conseguem pousar na lua. Outros países tentaram ir ao espaço, mas poucos conseguiram. Com o fim da guerra fria, russos e americanos passaram a atuar juntos em algumas missões. Outros países se juntam a eles e enviam pessoas ao espaço, nas cidades satélites.
E todos os países, nesse momento, comemoram o feito de Gagarin, rendendo-lhe homenagens. Campos, via Clube de Astronomia, Fundação Oswaldo Lima e Instituto Federal Fluminense, com a chancela da Unesco e outras organizações não governamentais, promovem eventos importantes.
Assim é que, no 4º Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica, a ser aberto no Trianon no feriado de 21 de abril, teremos representações oficiais da Rússia, da China, da ìndia, da Venezuela e da Romênia. Extra-oficiais dos Estados Unidos, Portugal, Colômbia, Uruguai e Irã. teremos Dois cosmonautas russos, um americano e o brasileiro Marcos Pontes nas conferências a serem realizadas no Trianon e IFF.
Que todos que amam as ciências participem, é o que desejamos.
(Registre-se que Yuri Gagarin, que era piloto de caça, morreu guiando um MIG, em 1968, aos 34 anos de idade)
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